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O presidente da República de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PL-RJ), quer enviar uma mensagem ao Congresso com um projeto para anistiar politicamente aliados que considera “perseguidos políticos” do STF, entre eles o deputado Daniel Silveira, beneficiado ontem com uma “graça”, mas também o ex-deputado Roberto Jefferson e os ativistas extremistas Oswaldo Eustáquio e Allan dos Santos, todos operadores da desestabilização democrática em curso desde a eleição do atual mandatário.
A justificativa do projeto será anistiar os supostos perseguidos políticos, que “tiveram sua liberdade de expressão criminalizada pelo autoritarismo do STF”.
Ao acusar o STF de autoritário, Bolsonaro deforma a realidade para impor seu autoritarismo e sua "liberdade" que cabe somente a ele e aos seus. É a estratégia de corroer as instituições democráticas usando as mesmas para impor uma ditadura escancarada.
Jefferson está em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica desde janeiro deste ano. O presidente de honra do PTB ficou preso entre agosto do ano passado até a mudança de regime.
Eustáquio está na prisão domiciliar há mais tempo. Ele foi preso preventivamente em dezembro de 2020 e foi para o regime domiciliar com tornozeleira eletrônica em janeiro, pouco mais de um mês depois.
Já Santos está foragido de uma ordem de prisão emitida pelo STF. O extremista está nos Estados Unidos, que não dá sinais que pretende extraditá-lo para o Brasil.
A situação de Silveira é incerta. Ele foi condenado pelo STF na quarta-feira (20/4), mas recebeu um indulto de Bolsonaro na quinta-feira (21/4). O Supremo ainda decidirá se mantém ou não a validade do indulto. (Do Metrópolis)
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