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Ao fazer uma imersão para dentro de mim, fico por vezes, analisando a maneira controversa de muita gente tratar o outro e, pior, se tratar! Todavia, podemos dar a isso o nome de bipolaridade ou de falsidade?
Entendo que no universo da socialização temos que compreender que existem dias que não estamos 100%, porém quando a mudança é algo sistemático precisamos refletir se isso é algo patológico ou se a bipolaridade não passa de uma mera justificativa ou vitimismo, para encobrir um desvio de caráter! Eis a questão.
O momento exige profundidade e uma densa autoavaliação nas abordagens, em tempos de tamanha superficialidade, pois tudo ou quase tudo tem sido atribuído a um transtorno mental, exceto e com absoluto respeito aos que nesse exato momento padecem verdadeiramente de alguma doença nesse sentido! A ideia aqui, nunca foi e jamais será travar um embate e muito menos uma generalização das coisas, mas sim propor uma ampla e ventilada discussão sobre aspectos que merecem atenção. O momento oportuniza que reflitamos sobre estudiosos e filósofos como Lacan, Freud, Melanie Klei, Winnicott, Nietzsche, Zygmunt Bauman dentre outros, que deixaram um legal vastíssimo.
Sem a menor pretensão de ser o dono de alguma verdade, e muito menos da verdade absoluta, o mundo está a cada dia, com seres humanos mais adoecidos e rasos quer seja pela falta de conteúdo, quer seja pelo uso obsessivo das redes sociais! Uma pena que estejamos caminhando para um retrocesso ao invés do que se é discutido tão hipocritamente na mídia ou nas redes sociais.
Diante dessa análise cabe uma reflexão sobre a coerência entre o que falamos e fazemos, o mundo que deixaremos para as próximas gerações, as insanidades ora vistas no dia a dia e a importância de se repensar a absoluta necessidade da fé nos tempos atuais, independente de religião.
Foto: reprodução da internet
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