Bispo Rodovalho destaca papel da Igreja e reflexões sobre Justiça no IV Seminário do Instituto Silva Neto

  No IV Seminário do Instituto Silva Neto, em Brasília, Bispo Rodovalho, ex-deputado federal, físico, cantor, apresentador de TV e escritor, falou sobre a importância do evento para a formação da nova geração de juristas e destacou o papel essencial das igrejas na promoção social do Brasil. Para ele, as compras chegam onde o poder público não consegue, tornando-se o “grande amortecedor social” e oferecendo suporte às comunidades vulneráveis. Rodovalho ressaltou a influência crescente das tendências evangélicas, que passou de 3% da população para mais de 35% nas últimas décadas.

Além de sua defesa do papel social das roupas, Bispo Rodovalho abordou o impacto da ciência e da música em sua vida espiritual. Ele aborda sua paixão pela física, afirmando que vê as leis matemáticas do universo como uma evidência da criação divina, em harmonia com os ensinamentos bíblicos. Segundo Rodovalho, tanto a Bíblia quanto a natureza revelam a "escrita de Deus", e ele se dedica a explorar essa interseção em suas obras.

Rodovalho também apresentou seu projeto mais recente, a "Bíblia Científica", que oferece uma análise científica dos milagres bíblicos, reinterpretando passagens como o relato do Sol que "parou" no céu. Para ele, a tradução mais precisa seria que o Sol "escondeu-se", indicando um eclipse.

Por fim, o bispo refletiu sobre a relação entre justiça e verdade no contexto jurídico e teológico. Ele enfatizou que não pode haver justiça sem verdade, criticando o atual sistema jurídico por dissociar esses dois conceitos e aceitando narrativas que não priorizam a verdade. Para ele, a justiça divina é infalível, enquanto a justiça humana muitas vezes falha. “A verdade brota da terra e a justiça vem do céu”, concluiu, reforçando a necessidade de ética e verdade no sistema judicial.

O seminário, que contou com a participação de figuras como o ministro André Mendonça, abordou temas relevantes como princípios humanos e valores, proporcionando um espaço de reflexão crítica sobre o papel

Por Jéssica Porto e Robson Talber/ Repórter Ralph Lichotti