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O caos tomou conta de um quartel militar na Bolívia, na tarde desta sexta-feira, 1º de novembro. O regimento é localizado em Villa Tunari, na região de Cochabamba.
Militares e profissionais de saúde foram capturados e transformados em reféns. Apoiadores do ex-presidente Evo Morales entraram no local carregando bastões de madeira pontiagudos e transformaram o quartel em um caos.
Um vídeo que se espalhou pelas redes sociais mostra aproximadamente 10 militares cercados por homens que carregavam os bastões.
No vídeo, há o depoimento de um dos militares. Ele revela que os reféns sequestrados eram mantidos sem água e no escuro. Também faz um apelo emocionado por ajuda. Na gravação, deixa enfatiza que a situação é grave:
“Somos pais, filhos, irmãos, famílias inteiras em perigo”, afirmou, ao suplicar ajuda.
Informações da CNN revelam que um segundo quartel também foi cercado por apoiadores do presidente.
Esses ataques parecem ser uma reação às atuais ações do governo de Luis Arce para desmantelar os bloqueios de estradas.
Há cerca de 20 dias, apoiadores de Evo Morales vêm impedindo a livre circulação de veículos em quatro áreas do país.
O ministro da Defesa boliviano declarou nesta sexta-feira que "a paciência e a tolerância têm limites" e que o governo se viu obrigado a "tomar medidas institucionais para garantir a livre circulação".
Como resultado, as forças de segurança foram acionadas para desobstruir as vias, resultando em confrontos entre manifestantes e policiais.
Morales é acusado de abuso sexual de menores
Os protestos são motivados pela situação que o ex-presidente Evo Morales enfrenta. Ele está sob investigação pelo suposto abuso sexual de menores de idade. Existe e real possibilidade de que seja preso.
Recentemente, Morales não compareceu a uma intimação para prestar depoimento.
Ele acusa o atual presidente da Bolívia, Luis Arce, de perseguição.
A tensão política que ocorre na Bolívia não parece estar dar sinais de enfraquecimento.
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