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Se depender de Jair Bolsonaro, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, ficará onde está. O entendimento de Bolsonaro é que o episódio “só fortaleceu” Ribeiro, nas palavras de um dos interlocutores de maior confiança do presidente.
Bolsonaro entende que o ministro sairá fortalecido do episódio, porque o caso demonstraria, na visão dele, que o ministro se preocupa com municípios pobres e atende devidamente à base bolsonarista evangélica.
O Centrão pressiona por uma troca no comando do Ministério da Educação desde que o escândalo do gabinete paralelo de pastores foi revelado pelos repórteres Breno Pires, Felipe Frazão e Julia Affonso. A bancada evangélica no Congresso também discute o futuro de Ribeiro.
Em nota, Ribeiro negou ter favorecido pastores na distribuição de verbas do ministério e rechaçou o envolvimento de Bolsonaro em irregularidades. Um áudio mostra Ribeiro dizendo que o apoio preferencial seria consequência de um pedido direto de Bolsonaro. (Por Guilherme Amado, do Metrópoles)
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