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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta segunda-feira (8), que deve se filiar ao Partido Liberal (PL), cujo dirigente é o ex-deputado Valdemar Costa Neto.
“Está 99% fechado. A chance de dar errado é quase zero. Está tudo certo”, afirmou Jair Bolsonaro à CNN Brasil.
Ao ser questionado sobre quando irá bater o martelo, Bolsonaro disse que vai depender de uma reunião na próxima quarta-feira (10) com representantes do PL.
“Na quarta-feira, terei a última conversa com a sigla. Irei conversar com o Valdemar para, em seguida, marcar a data do casamento”, ressaltou.
Bolsonaro também afirmou que o objetivo — ao escolher o Partido Liberal — é focar, em 2022, em candidaturas de senadores e deputados federais.
Nos últimos dias circulou nos bastidores que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que é do PL, estava sendo aconselhado por pessoas próximas, inclusive do próprio partido, a se afastar do presidente da República.
O governador também se encontrou recentemente com Whashington Quaquá, líder do PT e muito próximo do ex-presidente Lula, o que aumentou os rumores do distanciamento do chefe do executivo federal do atual mandatário da República.
Como o ex-presidente Lula mantém interlocução com o presidente do PL, Waldemar Costa Neto e diversas lideranças do partido, a ida de Bolsonaro é considerada um passo decisivo para o presidente de extrema-direita ter o Centrão ao seu lado e afastar de vez o ex-presidente Lula de uma possível aproximação desse segmento que faz o pêndulo do poder desde a redemocratização.
Com a notícia da filiação, confirmada pelo próprio presidente, o xadrez político do Rio de Janeiro muda completamente e Cláudio Castro, que é uma das peças mais importantes desse jogo vai reavaliar completamente seus movimentos.
A seguir cenas dos próximos capítulos.
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