Bolsonaro no Rio: turnê eleitoral com Ramagem e Michelle promete agitar julho 'Quem com joias fere, com votos será ferido'

Ex-presidente Jair Bolsonaro inicia tour pelo interior do Rio, com apoio de Ramagem e Michelle Bolsonaro, em busca de votos e fortalecimento da direita.

Rio de Janeiro, RJ – O ex-presidente Jair Bolsonaro está prestes a embarcar em uma turnê eleitoral pelo estado do Rio de Janeiro, marcada para a segunda quinzena de julho. A expectativa é que o tour comece na semana do dia 18, com Bolsonaro visitando cidades da região metropolitana e do interior, especialmente a Baixada Fluminense.

Durante essas visitas, Bolsonaro pedirá votos para seus candidatos e reforçará a importância de manter os valores conservadores vivos no estado, considerado o berço do bolsonarismo. O ponto alto do tour será um grande ato na capital, organizado pelo senador Flávio Bolsonaro, que deve marcar o início da associação de Bolsonaro com Alexandre Ramagem, delegado da Polícia Federal. Segundo a última pesquisa da Quaest, essa associação pode fazer Ramagem saltar em votos.

Participação de Michelle Bolsonaro e Deputados do PL: Todos os deputados federais e estaduais de direita do PL são esperados no evento. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, presidente do PL Mulher, terá um papel de destaque, puxando o coro junto ao eleitorado feminino. A presença de Michelle é vista como uma estratégia para atrair o voto das mulheres, um segmento crucial para a campanha.

Mais vale um Ramagem na mão do que dois Paes voando

Impacto na Reeleição de Eduardo Paes: O prefeito do Rio, Eduardo Paes, que tenta a reeleição, será um alvo constante nos discursos. Os aliados de Bolsonaro planejam associar Paes ao presidente Lula, o que, de acordo com a pesquisa da Quaest, pode resultar em perda de votos para Paes. A pesquisa indica que a associação de Bolsonaro com Ramagem pode aumentar as intenções de voto de Ramagem de 11% para 29%, enquanto a posição de Paes cai de 51% para 47%.

Possível Indiciamento e Discurso de Perseguição Política: O PL já considera a possibilidade de Bolsonaro estar indiciado pelo caso das joias sauditas recebidas durante seu governo. Nesse cenário, o discurso de perseguição política deve ser amplamente utilizado, com o objetivo de nacionalizar a campanha e mobilizar a base de apoio de Bolsonaro.

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