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Parece que a Deputada Martha Rocha resolveu jogar um balde de gasolina na fogueira que já estava acesa em Queimados. Ela mandou uma cartinha caprichada pro Ministério Público, denunciando um esquema que tá deixando a saúde da cidade mais doente que paciente em fila de hospital público!
Deputada estadual Martha Rocha fez graves acusações de fraudes no sistema de marcação de consultas da cidade. O caso, que já vinha sendo investigado pela Câmara de Vereadores local, ganhou novos contornos com a entrada da parlamentar estadual no caso.
De acordo com a Denúncia apresentada pela deputada Martha Rocha ao procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, funcionários e ex-funcionários da Secretaria Municipal de Saúde de Queimados teriam manipulado o Sistema Nacional de Regulação (SISREG) para benefício próprio e de terceiros. As supostas irregularidades incluem a marcação de consultas e procedimentos médicos em nome dos próprios servidores, muitas vezes em especialidades incompatíveis com idade e gênero.
Pessoas com acesso ao sistema de agendamento de consultas do sistema público de saúde marcaram mais de mil atendimentos na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, para depois negociá-los com a população local em troca de “vantagem indevida financeira ou política”. Isto é o que aponta uma denúncia enviada pela Câmara de Municipal de Queimados à Polícia Federal.
Um dos casos mais emblemáticos citados na denúncia envolve o ex-subsecretário de Contas Médicas do município, Júlio César Gomes Bezerra. Segundo o documento, Bezerra teria agendado diversas consultas em seu próprio nome, incluindo atendimentos em urologia para realização de vasectomia, além de consultas em ginecologia e obstetrícia. O caso levanta sérias questões sobre o uso indevido do sistema e possível favorecimento ilícito.O documento aponta que ele teria chegado a marcar 340 procedimentos para si mesmo, alguns após deixar o cargo.
A gravidade das acusações é ampliada pelo fato de que as supostas fraudes não se limitaram ao período em que os envolvidos ocupavam cargos na prefeitura. Conforme relatado, mesmo após exonerações, alguns indivíduos continuaram tendo acesso ao sistema e realizando marcações irregulares. Isso sugere falhas graves nos protocolos de segurança e controle de acesso ao SISREG no município.
A Crislaine da Cunha Silva, também ex-funcionária da prefeitura, agendou para ela mesma procedimento de vasectomia, cirurgia contraceptiva destinada a homens. Num único dia, ela chegou a agendar 35 marcações em atendimentos que vão de pediatria a laqueadura.
O vereador Lúcio Mauro, membro da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Queimados e principal autor da denúncia original, afirma que o esquema pode ter prejudicado centenas de pacientes que aguardavam na fila por atendimento. "Pessoas podem estar morrendo aguardando por procedimentos que ficaram presos nos nomes destas pessoas e foram perdidos, não utilizados", declarou o vereador em entrevista exclusiva.
A denúncia da deputada Martha Rocha ao Ministério Público estadual eleva o caso a um novo patamar, podendo resultar na abertura de um Inquérito Civil para apurar as supostas ilegalidades. A parlamentar ressalta em seu documento que as condutas descritas podem ter causado prejuízos gravíssimos não apenas à população de Queimados, mas a todo o estado do Rio de Janeiro, uma vez que as marcações abrangiam hospitais em outras regiões.
Além dos danos à saúde pública, a denúncia aponta para possíveis prejuízos ao erário, considerando os repasses de verbas obrigatórios dos entes federativos ao município de Queimados. A deputada Martha Rocha enfatiza a necessidade de uma investigação rigorosa para apurar a extensão das irregularidades e responsabilizar os envolvidos.
O caso ganha contornos ainda mais preocupantes com a informação de que o prefeito Glauco Kaiser e a secretária de Saúde Marcelle Nayda Pires Peixoto teriam sido informados sobre as irregularidades, mas supostamente não tomaram medidas efetivas para coibir as práticas denunciadas. Pelo contrário, segundo relatos, uma das pessoas acusadas teria sido até mesmo promovida após as denúncias iniciais.
A Prefeitura de Queimados, procurada para se manifestar sobre as acusações, manteve-se em silêncio até o momento. O caso promete desdobramentos nos próximos dias, com a possível abertura de investigações pelo Ministério Público e outros órgãos de controle.
A denúncia da deputada Martha Rocha ao MP representa um ponto de virada neste escândalo, que pode ter ramificações muito além dos limites municipais. A sociedade aguarda agora por respostas e, principalmente, por ações concretas que garantam a transparência e a equidade no acesso aos serviços de saúde pública.
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