Brasil divide com Turquia título de países com inflação, juros e desemprego mais elevados do planeta

Economia brasileira não registrava patamares tão elevados desses índices desde 2016

Brasil divide com Turquia título de países com inflação, juros e desemprego mais elevados do planeta

Fato irrefutável: durante o período Lula na presidência o Brasil chegou à sexta economia do mundo com possibilidade de superar a Inglaterra e França, quinta e quarta economia planetária, respectivamente.

Veio o golpe de 2016, Temer e o atual governo militar que destrói o edifício institucional brasileiro desde então e hoje o quadro é esse: somos a 13ª economia do planeta, a que menos cresce na América Latina e no plano global o Brasil divide com a Turquia o posto de países com as mais altas taxas de juros, inflação e desemprego, segundo levantamento divulgado neste domingo (8) pelo portal G1.

Dados da agência de classificação de risco Austin Rating apontam que somente os dois países apresentam os três indicadores acima dos 10%.

Na comparação com outras nações, a pesquisa mostra que Espanha e África do Sul, por exemplo, registram índice de desemprego acima do verificado no Brasil, mas têm juros e inflação mais baixos. Ao mesmo tempo, Rússia e Argentina vivem os cenários de juros básicos e inflação mais elevados do globo, mas com desemprego abaixo dos 10%.

Assim, apenas Brasil e Turquia apresentam números desfavoráveis nos três indicadores, fundamentais para balizar análises econômicas. Os dados consideram a realidade de março e abril de 2022, porém avaliando também meses anteriores.  

Uma análise em retrospectiva mostra que o Brasil não registrava patamares tão elevados desses índices desde 2016, quando uma recessão trouxe diversos desafios econômicos para o país.

A agência Austin Rating aponta que essa combinação de altas taxas ocorreu ao longo de um período de quatro meses, na época. A análise considera os dados compilados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 2012.

Por Ultima Hora em 08/05/2022
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