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Quatro brasileiras investigadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelos atos de 8 de janeiro foram detidas nos Estados Unidos após entrarem ilegalmente no país e buscarem asilo durante o governo de Donald Trump. Atualmente, todas aguardam deportação no Texas.
Três das mulheres foram presas em 21 de janeiro, um dia após a posse do republicano, enquanto Raquel Lopes, de 52 anos, já estava sob custódia desde o dia 12 do mesmo mês. Segundo informações do jornal O Globo, as detidas são:
Raquel Lopes (SC): condenada a 17 anos de prisão por depredação do Palácio do Planalto;
Rosana Gomes (GO): sentenciada a 14 anos de prisão; alega ter agido em "estado de choque" durante o vandalismo;
Michely Alves (SP): acusada de organizar caravanas para os protestos em Brasília;
Cristiane Silva (SC): condenada a um ano de prisão por incitação golpista.
Após serem condenadas pelo STF sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, as quatro fugiram para a Argentina e, posteriormente, seguiram para os Estados Unidos, onde foram detidas por autoridades migratórias.
Política migratória severa de Trump afeta apoiadoras bolsonaristas
Embora Donald Trump seja aliado político do ex-presidente Jair Bolsonaro, suas medidas restritivas contra a imigração ilegal afetaram as fugitivas brasileiras. O republicano intensificou o controle nas fronteiras, utilizando até mesmo a Lei de Inimigos Estrangeiros, originalmente criada para tempos de guerra, para deportar venezuelanos.
Em discurso recente, Trump reafirmou sua postura contra imigrantes ilegais: "Proíbo imigrantes ilegais e os envio de volta", criticando as políticas de fronteira da gestão de Joe Biden.
Agora, as quatro brasileiras enfrentam um processo de deportação e podem ser enviadas de volta ao Brasil, onde deverão cumprir suas respectivas penas. O caso ressalta as contradições enfrentadas por apoiadores do ex-presidente Bolsonaro que buscam refúgio nos Estados Unidos sob uma administração que endureceu as leis contra imigração ilegal.
Fonte: Urbsmagna
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