Cabeça de juiz e traseira de burro: Quando o procurador solta, mas não sustenta

Procurador de Justiça Danilo Castro não sustentou sua fala e teve que se retratar diante do “poder” de juízes maranhenses

Danilo Castro, procurador-geral de Justiça, resolveu dar uma aula prática de sinceridade ao soltar um ditado popular daqueles que todo mundo conhece:

"Cabeça de juiz, dianteira de padre e traseira de burro não são confiáveis."

Se tá certo? Bom, digamos que ele só falou o que muitos pensam, né? Afinal, cumprir leis virou quase um luxo. Cada juiz agora interpreta como quer, num show particular de criatividade jurídica.

Enquanto isso, as leis vão ficando no famoso modo Nádia de Nada: pode esperar sentado, porque decisão judicial tem vida própria.

Mas eis que, diante da repercussão, o bravo procurador não aguentou o rojão. Deu aquela recuada básica e, todo cheio de formalidades, pediu desculpas:

"Peço escusas se passei qualquer impressão negativa… Os juízes são independentes e suas decisões, naturalmente, são imprevisíveis."

Ah, Danilo, fala sério! Como diria outro velho ditado: quem tem, tem medo — e, pelo visto, os juízes continuam mandando mais que as próprias leis.

Por: Arinos Monge.