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Quando você pensa em Cabo Frio, imagina praias paradisíacas, sol e mar, certo? Pois é, mas no gabinete do prefeito, o cenário é outro: uma tormenta financeira com dívidas que dariam inveja ao orçamento de algumas nações.
Na última segunda-feira (6), o recém-empossado prefeito, Dr. Serginho, decretou estado de calamidade financeira. A cidade, conhecida por atrair turistas do mundo inteiro, está com um rombo de R$ 1,4 bilhão nos cofres e uma conta bancária que mal cobre a pipoca da sessão da Câmara.
O Saldo: R$ 12 Milhões e uma oração
Para se ter ideia do drama, a prefeitura conta com apenas R$ 12 milhões disponíveis — valor que não cobre nem o cafezinho dos servidores. Enquanto isso, salários atrasados somam R$ 64 milhões, empréstimos consignados não repassados chegam a R$ 6 milhões, e a dívida com água e luz é o suficiente para deixar qualquer consumidor no SPC.
E tem mais: sem pagar combustíveis, ambulâncias e viaturas estão ameaçadas de virar peças de museu.
"De herói a milagreiro"
O novo prefeito prometeu uma "operação de guerra" para resolver a bagunça, incluindo auditorias e suspensão de despesas supérfluas. Enquanto isso, a população só quer saber de uma coisa: vai sobrar algum troco para manter a saúde e a segurança funcionando?
Com a gestão anterior sendo apontada como vilã da história, Serginho começa seu mandato com um desafio que mais parece enredo de novela mexicana. A ex-prefeita Magdala Furtado deixou dívidas, salários atrasados e um abacaxi que nem o mais habilidoso gestor sabe por onde começar a descascar.
E o povo?
Enquanto isso, os moradores de Cabo Frio seguem na torcida, com a esperança de que o decreto de calamidade não vire apenas mais um papel esquecido no arquivo morto da burocracia brasileira. Por enquanto, resta assistir de camarote (ou de casa, sem luz) ao desenrolar desse drama econômico.
Como dizia aquele velho ditado popular: “Quem pariu Mateus que o balance”. Resta saber se Serginho tem braço para tanto.
Por: Arinos Monge.
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