Candidatos ficha suja embolsaram Milhões de dinheiro público para suas campanhas indeferidas. De 4,2 milhoes para Jacaré em Nova Iguaçu ao Rio, passando por Três Rios e Miguel Pereira, a farra do fundo eleitoral

Quarteto Fantástico do Desperdício: Como Candidatos Barrados Embolsaram Milhões no Rio

Candidatos ficha suja embolsaram Milhões de dinheiro público para suas campanhas indeferidas. De 4,2 milhoes para Jacaré em Nova Iguaçu ao Rio, passando por Três Rios e Miguel Pereira, a farra do fundo eleitoral

8 Milhões no Lixo: A Farra dos 4 Candidatos Indeferidos que Chocou o Rio

Em uma trama digna das melhores novelas do horário nobre, as eleições municipais de 2024 no Rio de Janeiro estão protagonizando um espetáculo de fazer qualquer contribuinte chorar de rir (ou de raiva). Apresentamos a vocês o "Quarteto Fantástico do Desperdício", um grupo seleto de candidatos que, mesmo indeferidos pela Justiça Eleitoral, conseguiram a proeza de abocanhar uma fatia generosa do fundo eleitoral. Senhoras e senhores, com vocês, os artistas principais desse circo eleitoral:

  1. O Jacaré de Nova Iguaçu: R$ 4.233.650,00 Estreando nesse show de horrores, temos Clébio Jacaré (União), o candidato mais rico dessa eleição, com um patrimônio declarado de R$ 49.627.070,13 (isso sem contar o que está escondido no fundo do rio). Mesmo com a candidatura contestada pelo MPE e indeferida pela Justiça Eleitoral em duas instâncias, nosso amigo Jacaré provou que tem mandíbulas fortes o suficiente para abocanhar mais de 4 milhões em dinheiro público. Parece que em Nova Iguaçu, ser réptil é pré-requisito para a política!

  1. O Lutador do Rio: R$ 2.949.000,00 Diretamente da Cidade Maravilhosa, Rodrigo Amorim (União) mostrou que entende tanto de política quanto de luta livre. Barrado por violência de gênero contra uma vereadora trans, ele ainda assim conseguiu um golpe de mestre: embolsar quase 3 milhões do fundo eleitoral para sua campanha. Quem disse que no Rio não tem neve? Porque esse aí tá esquiando na montanha de dinheiro público!

  1. O Prefeito Reciclável de Três Rios: R$ 437.076,00 Em Três Rios, o prefeito Joa Barbaglio (Republicanos) prova que político velho não só não aprende truques novos, como faz questão de repetir os antigos. Com suas contas rejeitadas quando era vereador, ele agora tenta a reeleição com mais de 400 mil do fundo eleitoral no bolso. Parece que em Três Rios, contas rejeitadas são um currículo e tanto!

  1. O Coveiro de Miguel Pereira: R$ 117.050,00 Fechando nosso quarteto, temos Rosemberg Kiffer (MDB), de Miguel Pereira. Indeferido por não largar o osso de uma empresa funerária com contratos municipais, ele provou que entende mesmo de ressurreição ao embolsar mais de 100 mil do fundo eleitoral. Pelo visto, na política fluminense, até os mortos-vivos têm direito a uma segunda chance... e ao nosso dinheiro!

Juntos, esses quatro mosqueteiros da gastança conseguiram a proeza de queimar R$ 7.736.776,00 do fundo eleitoral. Isso mesmo, quase 8 milhões de reais em dinheiro público indo pelo ralo em campanhas que, teoricamente, nem deveriam existir.

O mais incrível nessa história toda é a facilidade com que esses "ilustres candidatos" tiveram acesso a esses recursos, mesmo após terem suas candidaturas barradas em primeira e segunda instâncias. Enquanto isso, o eleitor fluminense assiste a tudo boquiaberto, vendo seu dinheiro suado ser jogado no ralo da politicagem.

Esta situação escancara falhas graves no nosso sistema eleitoral. Como é possível que candidatos indeferidos em múltiplas instâncias ainda tenham acesso a milhões de reais em fundos públicos? Será que nosso sistema eleitoral está tão quebrado quanto as promessas de campanha desses políticos?

A ironia é palpável. Enquanto escolas públicas carecem de recursos, hospitais lutam com falta de equipamentos e a população enfrenta desafios diários, milhões são desperdiçados em campanhas de candidatos que, legalmente, nem deveriam estar concorrendo.

Esta novela eleitoral clama por uma revisão urgente das leis e dos mecanismos de controle do fundo eleitoral. É imperativo que sejam implementadas medidas mais rigorosas para impedir que candidatos com pendências judiciais tenham acesso a esses recursos. Afinal, se não podemos confiar neles para seguir as regras básicas de elegibilidade, como podemos confiar que usarão o dinheiro público de forma responsável?

Enquanto isso, resta aos eleitores fluminenses a difícil tarefa de navegar por esse pântano eleitoral, tentando encontrar, em meio a tanto absurdo, candidatos que realmente mereçam seu voto. Porque no fim das contas, a democracia é como um jacaré: precisa de água limpa para sobreviver. E pelo visto, as águas eleitorais do Rio estão precisando urgentemente de uma boa filtrada.

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Por Ultima Hora em 05/10/2024
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