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Em outros lugares dos Estados Unidos, programas de turismo de cannabis surgiram em alguns nichos surpreendentes. No Centro-Oeste, a Michigan Cannabis Trail ajuda os visitantes a aproveitar ao máximo a cannabis legal na região dos Grandes Lagos. E em Kentucky, onde a cannabis recreativa continua ilegal, a Hemp Highway celebra a colheita somente de CBD em todo o Estado do Bluegrass.
Olhando para o futuro, a Flórida tem o potencial de ser um divisor de águas para o turismo de cannabis na Costa Leste. Depois da Califórnia, o Sunshine State é o segundo do país em turismo, arrecadando US$ 99 bilhões (R$ 468,3 bilhões) em gastos de visitantes em 2019.
A Flórida também possui o maior mercado de maconha medicinal do país, com vendas anuais de US$ 1 bilhão (R$ 4,73 bilhões). Mas até agora os esforços para legalizar a maconha recreativa encontraram oposição de líderes estaduais. Uma executiva de olho no setor de turismo é Kim Rivers, CEO e cofundadora da Trulieve, uma das maiores empresas de cannabis do país que está presente em 11 estados.
“A oportunidade será enorme”, diz Rivers sobre a Flórida. “Temos 21 milhões de habitantes e 130 milhões de turistas. Em um mercado de uso adulto, nosso negócio se beneficiaria muito.”
Mercado pode trazer US$ 3,2 bilhões para o tesouro da Flórida
A CEO posicionou estrategicamente muitos dos dispensários de Trulieve em lugares sinônimos de turismo: Orlando, Key West e perto do famoso Daytona International Speedway. Embora as tentativas de legalizar o uso adulto na Flórida tenham falhado, Rivers está confiante de que, quando isso acontecer, o mercado do estado se transformará.
Quão grande poderia ser o mercado de turismo de cannabis da Flórida se o estado legalizar a maconha recreativa? Em 2019, um estudo de impacto financeiro estimou que a Flórida poderia arrecadar US$ 190 milhões (R$ 898,8 milhões) adicionais em impostos sobre vendas “como resultado dessas vendas e do aumento do turismo”.
Com base em uma alíquota de imposto sobre vendas de 6%, isso significaria um mercado potencial de US$ 3,2 bilhões (R$ 15,1 bilhões) há três anos. Nada mal para uma indústria nascente.
Da Editoria/Forbes/Imagem: Internet
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