Caos na educação municipal do Rio: Aumento de carga horária deixa professores sem escolas

Mudan

O início do ano letivo de 2025 na rede municipal de educação do Rio de Janeiro está marcado por confusão e protestos. Professores relatam um cenário caótico nas Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) devido à reorganização de horários e locais de trabalho, consequência do aumento da carga horária aprovado no fim de 2024.

Principais pontos:

1. Aumento da carga horária: A aprovação do PL 186 no fim de 2024 resultou em um aumento das horas em sala de aula para os professores.

2. Professores "sobrando": Muitos profissionais ficaram sem turmas em suas escolas de origem, sendo obrigados a buscar realocação.

3. Denúncias de irregularidades:

   • Falta de transparência na escolha de escolas
   • Não observância do critério de antiguidade
   • Possível desvio de função de professores
   • Mistura de professores efetivos, estagiários e contratados no processo de alocação

4. Relato de professora: Uma educadora com 40 anos de experiência afirmou nunca ter visto "tanta irregularidade e desorganização" no processo.

5. Posicionamento do sindicato: O Sepe-RJ considera a situação como "mais um ataque do prefeito à educação pública municipal" e exige melhorias nas condições de trabalho.

6. Resposta da Secretaria Municipal de Educação: A SME afirma que o procedimento de alocação segue o padrão regular, visando garantir o atendimento aos alunos.

Impactos e demandas:

• Professores enfrentarão maior carga de trabalho, com mais turmas, aulas e correções.
• O sindicato reivindica:
  • Diminuição da carga horária
  • Reajustes salariais
  • Redução do número de alunos por turma
  • Fim da aprovação automática
  • Melhoria na infraestrutura escolar

A situação expõe as tensões entre a administração municipal e os profissionais da educação, levantando preocupações sobre a qualidade do ensino e as condições de trabalho dos educadores no município do Rio de Janeiro.

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