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Em uma noite marcada por homenagens e esperança, tivemos a oportunidade de conversar com o capelão militar Juliano Bernal, um dos homenageados no evento da UMEC (União dos Municípios e Entidades Comunitárias). Bernal, conhecido por seu trabalho excepcional em países africanos pós-guerra, compartilhou conosco detalhes sobre sua atuação e os planos futuros para Moçambique.
"Temos um trabalho social em Angola desde 2008," explicou Bernal, "focado no treinamento e capacitação de professores e profissionais da área de psicopedagogia. O objetivo é dar ferramentas para que esses profissionais possam atuar efetivamente no contexto pós-guerra."
Este trabalho, desenvolvido em parceria com a ONG Rede Social Vida Nova de São Paulo, tem sido fundamental na reabilitação de comunidades afetadas por conflitos. Agora, a convite do embaixador Messias da UMEC, Bernal e sua equipe se preparam para adaptar e implementar esse modelo em Moçambique.
O capelão enfatizou a abordagem empática e inclusiva de seu trabalho: "A capelania tem por princípio a orientação religiosa, mas é essencialmente laica. Usamos a empatia como regra, respeitando as crenças de cada um e oferecendo orientação e acolhimento diante das dificuldades."
O projeto oferece um suporte abrangente, incluindo auxílio médico, odontológico, materiais didáticos e, crucialmente, apoio psicológico para lidar com traumas profundos, como os enfrentados por vítimas de guerra.
Diante do cenário global atual, marcado por conflitos como a situação na Ucrânia, Bernal deixou uma mensagem de paz: "Cremos que o amor de Deus é a referência. Se as pessoas olharem umas para as outras com respeito, deixando as diferenças de lado e focando no que nos une, certamente construiremos um mundo melhor."
Este evento no Senado Federal marca um passo importante na cooperação internacional e no apoio humanitário. A parceria entre a UMEC e profissionais experientes como o capelão Bernal promete trazer esperança e reconstrução para comunidades em Moçambique, seguindo o sucesso do trabalho realizado em Angola.
A iniciativa destaca-se como um exemplo de como a colaboração entre organizações não-governamentais, líderes religiosos e entidades governamentais pode criar um impacto positivo duradouro em regiões afetadas por conflitos.
Por Robson Talber @robsontalber
Repórter Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Foi Sócio Diretor do Jornal O Fluminense e acionista majoritário do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex- Secretário Municipal de Receita de Itaperuna-RJ, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ
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