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A iniciativa nasceu no quintal da antiga casa de Ismael Silva, fundador da primeira escola de samba do Brasil. O local, que hoje abriga o Céu – Centro de Esportes e Artes Unificadas Ismael Silva, se tornou um espaço de aprendizado, cultura e transformação social. O projeto foi idealizado por Andrigo de Carvalho, que assumiu a missão de levar a arte e a história do samba para as novas gerações, garantindo que essa tradição continue viva.
A importância desse projeto vai além do ensino musical e artístico. Ele representa uma oportunidade para crianças e jovens da comunidade que, muitas vezes, não teriam acesso ao universo do Carnaval de forma tão próxima. “O trabalho de vocês, do jornalismo e da mídia, é fundamental para que essa notícia se expanda e chegue ao máximo de pessoas que enfrentam dificuldades. Precisamos dar visibilidade a iniciativas como essa, que mudam vidas”, destaca Carol Basílio.
A grande conquista deste ano foi a realização de um sonho para muitas dessas crianças: desfilar na Marquês de Sapucaí. Com o apoio do Camarote Kim, o projeto conseguiu levar os pequenos foliões ao desfile das escolas de samba mirins, garantindo transporte, alimentação e toda a estrutura necessária para que eles vivessem esse momento especial.
“Isso é algo grandioso. Para muitas crianças, essa foi a primeira vez que pisaram na Sapucaí, um palco tão importante para a cultura brasileira. Isso reforça nosso papel em não deixar o samba morrer”, afirma Andrigo. “É um movimento social poderoso, que resgata o legado de Ismael Silva e reforça a importância do Carnaval como ferramenta de inclusão e transformação.”
Além da experiência no desfile, o projeto oferece atividades culturais e esportivas ao longo do ano, formando cidadãos conscientes da importância da arte e da cultura popular. A presença das crianças na Sapucaí representa não apenas uma celebração, mas um símbolo de resistência e continuidade da tradição do samba.
Com o fortalecimento dessas iniciativas, o sonho é expandir ainda mais o impacto do projeto, atingindo mais crianças e garantindo que o samba continue ecoando através das gerações. Afinal, como dizem os sambistas, “o samba é resistência, o samba é história, e o samba nunca vai morrer.”
Por Maicon Salles
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