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O Mengão comprou o terreno, sonhou com a casa própria, mas acabou se metendo numa verdadeira casa de marimbondo.
O famoso "jogo de empurra" começou, e, como sempre, a torcida rubro-negra assiste de camarote, esperando a novela desenrolar.
A questão é simples (ou deveria ser): o terreno do Gasômetro, onde o Flamengo planeja erguer seu tão sonhado estádio, ainda abriga a Companhia Distribuidora de Gás (CEG), com galpões, depósitos e até um gasoduto. Para começar as obras, é preciso tirar tudo isso do caminho. E quem paga a conta? Bem, aí é que começa a confusão.
A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa) entrou em cena e mandou Flamengo e CEG se entenderem. A mensagem foi clara: "Antes de levantar arquibancada, resolvam a questão da infraestrutura. Negociem aí entre vocês, com uma mãozinha do Estado."
Prefeitura: "Isso aí não é comigo"
A Prefeitura do Rio, que topou fazer a faxina no terreno, já tirou o dela da reta. O acordo com o Flamengo foi só para limpar o local, não para mexer em tubulações e equipamentos. Enquanto isso, a CEG, que ocupa o terreno desde 1997, também não quer arcar com o prejuízo. Resultado? A conta está sobrando pro Mengão.
E a torcida?
Enquanto dirigentes debatem e jogam a culpa de lá pra cá, a Nação Rubro-Negra já está de saco cheio. Todo flamenguista sonha com a nova casa, mas o estádio parece estar mais para ilusão do que para realidade.
A dúvida é: será que essa novela vai acabar antes do próximo título ou teremos mais capítulos do que "Pantanal"? Enquanto isso, a única certeza é que o sonho do estádio virou uma verdadeira casa de marimbondo. E o Mengão, claro, tá tentando sair dessa sem levar ferroada!
Por: Arinos Monge.
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