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nove regiões do estado estão com números de casos acima da média. Resende, Itatiaia e Rio das Ostras estão com alta acima do esperado.
- Estamos fazendo um monitoramento diário, em tempo real, da incidência de casos de dengue em todas as cidades do estado por meio da nossa Central de Inteligência em Saúde (CIS). Essa leitura de dados pelos técnicos da saúde é que permite ao Governo do Rio direcionar as ações necessárias para conter o avanço dos casos e garantir cuidado à população. Mas é fundamental que as prefeituras atuem conosco nesta tarefa e nos informe suas necessidades para que possamos agir rápido e apoiá-las com envio de equipamentos, insumos e promovendo treinamento de suas equipes - explica a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
No Rio de Janeiro circulam os sorotipos 1 e 2 do vírus que causa a dengue. Foi identificado um caso do sorotipo 4, mas sem circulação. O tipo 3 já está em circulação em Minas Gerais e São Paulo, e não é registrado no Rio desde 2007. A Vigilância Epidemiológica da SES-RJ está monitorando os sorotipos circulantes nas rodovias que fazem a integração com outros estados do Sudeste. As amostras dos mosquitos são enviadas ao Laboratório Central Noel Nutels (Lacen).
A Organização Panamericana de Saúde (Opas) realizou capacitação teórica e prática, com equipe da SES-RJ, simulando resposta a uma possível epidemia. O treinamento incluiu apoio às prefeituras na elaboração de seus planos de contingência.
Vacinação
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina contra a dengue chega à população a partir de fevereiro. Neste primeiro momento, serão contemplados os municípios de grande porte com alta transmissão do vírus nos últimos 10 anos. O público-alvo são crianças e jovens de 10 a 14 anos e o esquema vacinal é de duas doses com intervalos de três meses.
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