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Em uma cena que mais parece tirada de um enredo de novela, o governador Cláudio Castro decidiu subir no trio elétrico em Copacabana, ao lado de figuras como Jair Bolsonaro e Silas Malafaia, em um ato de afronta direta ao judiciário.
Este movimento levanta uma questão que até a comadre na feira gostaria de saber: "O que Castro foi fazer em cima de um trio elétrico junto com Bolsonaro e Malafaia?"
A política, meus amigos, é como um jogo de xadrez onde cada peça tem seu valor, e Castro parece estar jogando uma partida arriscada. Como diz o ditado, "quem brinca com fogo, corre risco de se queimar", e neste tabuleiro político, o fogo parece estar mais vivo do que nunca, com o caso CEPERJ, prestes a ser julgado e enviado ao TSE.
Enquanto isso, Marcelo Freixo, que perdeu as eleições de 2022 para Castro, ficou quietinho e hoje caminha ao lado do PT do presidente Lula, e parece estar em uma verdadeira encruzilhada de silêncios estratégicos. O silêncio, segundo o velho ditado, "não comete erro", mas neste caso, o silêncio dos deputados petistas, incluindo nomes como Andrezinho Ceciliano, Carla Machado, Elika Takimoto, Marina do MST, Renato Machado, Verônica Lima e Zeidan, é ensurdecedor e evoca o ditado "Verba volant, scripta manent" (As palavras voam, os escritos permanecem), sugerindo que, em tempos de turbulência, a cautela nas palavras pode ser mais prudente. Este silêncio pode ser interpretado como uma estratégia de observação, aguardando o momento certo para agir, conforme o princípio "Quieta non movere" (Não mover o que está quieto).
A vingança é um prato que se serve frio. Esta expressão teve origem no século XIX, do autor francês Eugène Sue, no seu romance "Memórias de Matilda". A ideia subjacente é que a vingança é mais satisfatória quando se teve tempo de premeditá-la e prepará-la, até à perfeição, em vez de se agir à pressa.
Não se enganem, esse silêncio não é por respeito a Castro que vai a Brasília pedir ajuda a petistas, e os deixa fora de seu governo, mas sim uma jogada de respeito a Rodrigo Bacellar, afinal todos devem saber o que estão pensando Lula e os petistas calados, sobre a subida de Castro em um palanque sem nenhuma razão de ser?
A grande questão que fica é: Bolsonaro, já inelegível, parece estar em um caminho já conhecido, mas e Castro? Estará ele disposto a seguir pelo mesmo caminho, participando com Bolsonaro e Malafaia de um ato que muitos interpretam como uma afronta direta ao judiciário em Copacabana?
No fim das contas, a política é como um grande circo, e o espetáculo deve continuar, seja ele de risco ou de estratégia. Mas a história mostra que o último governador, Wilson Witzel, que se desalinhou com o presidente na época Bolsonaro, não terminou seu mandato.
Freixo em silêncio estratégico e deputados petistas calados nas redes sociais, não se viu um petista reclamar de Castro no palanque de Bolsonaro, petistas que não participam do governo de Castro parecem estar em uma encruzilhada de silêncios estratégicos.
Será que ninguém avisou Castro que ele é Governador e tem um processo gigante que vai ser decidido no TSE com membros do STF, e que a época de subir em palanque já passou, ainda mais para nadar contra a corrente com Malafaia e Bolsonaro que não vai ajudar o estado e a ele em nada neste momento? Quem avisa amigo é? Quem afronta o judiciário hoje, Lula ou Bolsonaro? Quem pode ajudar o estado do Rio hoje Lula ou Bolsonaro? Está na hora de Castro rever seus conceitos? Antes tarde do que nunca, ou Pampolha e muitos outros pagarão por suas escolhas... Afinal "Contra a força não há resistência!"
Se bem que com o novo cenário que surge no TSE, com a chegada dos ministros do STF, Kassio Nunes Marques (como vice) e André Mendonça, ficar em cima do murro e pensar um pouquinho só em administrar o estado, sem se envolver em política polarizada de Lula e Bolsonaro, que nada constrói, parece ser o melhor e mais seguro caminho.
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