Caxias se Veste de Azul: VII Caminhada Pela Conscientização do Autismo reuniu centenas de pessoas

Cobertura Repórter Léo Mamoni

Caminhada em Caxias Desperta a Sociedade para o Universo Azul: Um Mar de Conscientização Sobre o Autismo

Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, foi palco de um evento marcante nesta quinta-feira, 27 de abril. A VII Caminhada Pela Conscientização do Autismo reuniu centenas de pessoas na Praça Humaitá, dando início a uma jornada de solidariedade e compreensão pelas ruas da cidade. Sob o lema "Entender o Autismo é Amar Diferente", a caminhada percorreu a Avenida Brigadeiro Lima e Silva, cruzou o Viaduto Paulo Lins e concluiu na Praça do Pacificador, envolvendo a comunidade em um abraço coletivo de inclusão e respeito.

Organizada pelo grupo AMARE (Amigos dos Autistas Reunidos), a iniciativa busca não apenas iluminar as ruas com o azul da conscientização, mas também dissipar as sombras do preconceito e da desinformação. "A única deficiência é a incapacidade de ver as pessoas como elas realmente são", ressoa a mensagem de Albert Einstein, ecoando o sentimento que movia os participantes.

A caminhada é um convite à sociedade para olhar além dos diagnósticos e enxergar cada indivíduo em sua plenitude. Como afirmou Temple Grandin, uma das mais influentes vozes no espectro autista, "O mundo precisa de todos os tipos de mentes". Este evento é um passo fundamental para que Duque de Caxias e, por extensão, o mundo, reconheçam a riqueza e a diversidade contidas no espectro autista.

Além de promover a conscientização, o evento é um chamado à ação. "Nossas vidas começam a terminar no dia em que nos tornamos silenciosos sobre as coisas que importam", disse Martin Luther King Jr., e é nesse espírito que a caminhada se propõe a ser mais do que um evento anual; é um movimento contínuo em prol da aceitação, do amor e do suporte.

A caminhada de hoje em Duque de Caxias é um lembrete vibrante de que, juntos, podemos construir uma sociedade mais inclusiva e empática. Uma sociedade que abraça a diversidade e reconhece que, no espectro do autismo, há um universo de possibilidades a ser explorado.

Repórter Léo Mamoni

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