Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
Ah, Duque de Caxias! Terra de surpresas e agora também de truques dignos de tutorial de "como não esconder provas". A Polícia Federal, nesta sexta-feira, 13, encontrou nada menos que celulares no freezer durante a Operação Têmis. Isso mesmo, em meio aos potes de sorvete e sacos de ervilha congelada, estavam os aparelhos de Netinho Reis (MDB), prefeito eleito, que aparentemente achou que o frio fosse suficiente para “desativar” a investigação. Spoiler: não foi.
A Saga do Freezer
Reza a lenda (ou a paranoia), que esconder celulares no freezer bloqueia sinais ou impede a extração de dados. Na prática, só adiciona um toque de comédia ao processo. Imagina o agente da PF abrindo o congelador, pronto pra encontrar peixe ou carne, e topa com um iPhone entre as pedras de gelo? Não sabemos se riram na hora, mas a internet com certeza está gargalhando até agora.
Seria uma nova tendência criminosa? Um golpe tecnológico congelante? Ou apenas desespero puro e simples? O fato é que, entre lavar dinheiro e congelar provas, parece que alguns políticos de Caxias estão confundindo operações financeiras com as da cozinha.
Dinheiro vivo e celular gelado: o combo perfeito
O caso começou quando R$ 1,9 milhão em espécie foi apreendido com um suspeito em outubro. O dinheiro seria usado, segundo a PF, para comprar votos. A investigação seguiu e revelou uma organização criminosa com políticos, empresários e um roteiro de novela, onde o freezer foi promovido a coadjuvante.
Entre os crimes investigados estão lavagem de dinheiro, falsidade ideológica eleitoral e, claro, criatividade questionável na hora de esconder provas. Se a moda pega, os freezers de Duque de Caxias vão virar item de luxo.
As justificativas (com gelo, por favor)
Após a operação, Netinho Reis, o protagonista do freezer, disse que a campanha foi "limpa e transparente". A gente acredita, Netinho! Afinal, o que pode ser mais “transparente” do que esconder provas no meio do gelo? Já Washington Reis, ex-prefeito e atual secretário de Transportes, garantiu que “nada de irregular” foi encontrado em sua casa. Nada como uma boa dose de otimismo no meio do caos, não é mesmo?
Congelou, mas não escondeu
Vamos combinar: esconder celulares no freezer está mais pra roteiro de sitcom do que estratégia eficiente. Especialistas já explicaram que isso não impede o acesso a dados nem bloqueia sinais. Ou seja, só serve pra fazer os agentes da PF darem risada enquanto descongelam as provas.
Mas o melhor mesmo é imaginar o que passava pela cabeça de quem teve essa ideia: “Rápido, joga o celular no freezer! Eles nunca vão abrir a gaveta do gelo!”. É o auge do desespero criativo.
Enquanto isso, no mundo real...
Fora do freezer e do drama cômico, a operação trouxe à tona mais um episódio de suspeitas graves envolvendo políticos da Baixada. Compra de votos, esquemas milionários e uma máquina pública que parece mais preocupada em se proteger do que servir ao povo.
Por enquanto, a PF já descongelou os celulares e promete esquentar ainda mais o clima nos bastidores. Para quem achava que a política local era fria e calculista, a ironia é que a Justiça não congela. E para Netinho e sua turma, fica o aprendizado: se for esconder provas, ao menos escolha um lugar que não precise de tomada.
Por: Arinos Monge.
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!