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CONHEÇA LULINHA: O REI DA CULINÁRIA QUE CONQUISTA DIPLOMATAS E AUTORIDADES EM BRASÍLIA
Em uma entrevista exclusiva diretamente do Clube das Nações em Brasília, conhecemos a história de um dos personagens mais curiosos e queridos da capital federal: Lulinha, o chef que comanda o restaurante dos diplomatas, frequentado por ministros, parlamentares e autoridades de todo o Brasil.
"Eu sou conhecido aqui na verdade como Lula, mas como o presidente me botou o apelido de Lulinha, então ficou como Lulinha", conta o chef, que há mais de 30 anos é responsável por um dos espaços gastronômicos mais prestigiados de Brasília. O encontro com o presidente que lhe deu o apelido é narrado com bom humor: "Eu me apresentei para ele como Lula, daí ele me virou e falou: 'Lula sou eu'. E eu falei: 'Mas Luiz também é Lula?' Ele disse: 'Não, só existe um Lula'. E eu abri os braços para ele, e ele virou para mim e falou: 'Eu sou Lula, aliás, você é o Lulinha'. E aí ficou como Lulinha."
Aos 61 anos, o chef maranhense revela que sua trajetória em Brasília começou há cerca de três décadas, quando assumiu a cozinha do restaurante. "Eu vim do Maranhão diretamente para aqui, para a casa em Itamaraty, onde gostei, fiz minha aprendizagem, e hoje estou aqui cuidando desse espaço, graças a Deus, indo bem", relata com orgulho.
O restaurante do Clube das Nações tornou-se um ponto de encontro para diplomatas de diversos países e autoridades brasileiras. Segundo Lulinha, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) são frequentadores assíduos, com destaque para o ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente da Corte. "Ele está um pouquinho afastado devido ao cargo de presidente do STF, mas sempre que pode está aqui. Estou mais frequente no CNJ, às vezes ele pede comida para mim, é o parmigiano que ele gosta", revela o chef.
Um dos detalhes que chama atenção na figura de Lulinha é o chapéu que usa, semelhante ao do presidente Lula. Sobre isso, ele explica: "Esse chapéu foi trazido pelo diplomata da embaixada do Equador. Gostei do chapéu e há muitos anos que eu tenho ele. A gente convive assim, no sistema de parecer um com o outro, e acabou que ficou parecido o meu chapéu na minha cabeça com o gesto dele, apesar da idade que ele tem, que eu sou bem mais novo."
O diferencial da culinária de Lulinha está no uso de produtos naturais e orgânicos. "Eu tenho uma chácara focada em Brazlândia. Não trago todos os produtos para minha mesa, porque tenho que dividir em duas: aqui a comida fazendo e plantando. Mas sempre que eu posso, eu tenho algumas coisas de hortaliças que eu mando para cá, alguns legumes", explica. O chef se orgulha de não usar agrotóxicos: "Eu detesto, na verdade, colocar veneno nos plantios."
Entre as especialidades da casa, Lulinha menciona o javali, que ele mesmo cria em sua chácara, e promete incluir mandioca frita no cardápio, a pedido de um cliente. "Venha conhecer o Lulinho. Aqueles que dizem que o Lula não trabalha, é só vir aqui no Clube das Nações que você vai ver o Lula trabalhando com a mão na brasa, atendendo, cozinhando", convida o chef, com seu característico bom humor.
O Clube das Nações, localizado no coração da capital federal, é um espaço tradicional que serve como ponto de encontro para a comunidade diplomática e autoridades brasileiras. O restaurante comandado por Lulinha tornou-se uma referência gastronômica na cidade, oferecendo um ambiente discreto e elegante para reuniões informais entre representantes de diferentes esferas do poder.
A história de Lulinha se mistura com a própria história política de Brasília. Ao longo de três décadas, ele testemunhou encontros, acordos e conversas entre figuras importantes do cenário nacional e internacional. Sua discrição e profissionalismo são características que o tornaram respeitado entre os frequentadores do restaurante.
O chef faz questão de manter a qualidade e a originalidade dos pratos servidos, utilizando ingredientes frescos e técnicas tradicionais da culinária brasileira, com influências maranhenses. Essa combinação de sabores conquistou o paladar exigente de diplomatas de diversos países e autoridades brasileiras, transformando o restaurante em um ponto obrigatório para quem busca boa comida e um ambiente reservado em Brasília.
Com sua simpatia e talento culinário, Lulinha representa um personagem único na capital federal - alguém que, através da gastronomia, consegue unir pessoas de diferentes nacionalidades e posições políticas em torno de uma mesa. Seu restaurante no Clube das Nações continua a ser um espaço onde a diplomacia e a política se encontram com a boa culinária brasileira, reforçando o papel da gastronomia como elemento de aproximação entre culturas e pessoas.
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