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A Capital Mundial da Participação Social será a cidade do Rio de Janeiro durante os dias 14, 15 e 16 de novembro. O G20 Social vai oferecer quase 300 atividades entre debates, plenárias e rodas de conversa para todos os que se inscreverem para participar da primeira Cúpula Social. Os temas são os mais variados. Será possível, por exemplo, debater a “uberização e os caminhos do trabalho doméstico” na atividade autogestionada proposta pelo coletivo de faxinas Tereza de Benguela.
Grupos autônomos com lideranças de favelas também têm atividades de destaque. A Voz das Comunidades está organizando o debate “Favela 20: Redefinindo o rumo das discussões globais. A Unesco e pela Central Única das Favelas – Cufa trarão “as favelas no centro do debate global: a relevância do “G20 Favelas” na agenda internacional”
As atividades serão realizadas no chamado Território do G20 Social, área que compreende toda a região da Praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro. Todos os debates giram em torno dos três temas propostos pela presidência brasileira no G20: combate à fome, à pobreza e às desigualdades, enfrentamento às mudanças climáticas e transição energética justa e a reforma da governança global.
O movimento de mulheres camponesas, por exemplo, vai discutir o “Feminismo Camponês Popular e o combate à fome, pobreza e desigualdades de gênero, raça/etnia e classe”. Já a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) vai trazer o debate sobre a integração entre resiliência local e políticas globais: Fortalecendo políticas climáticas por meio da participação social.
Além das 271 atividades propostas e organizadas pelas entidades da sociedade civil, as chamadas atividades autogestionadas, haverá três grandes plenárias. No dia 15 de novembro, segundo dia do G20 Social, será dedicado a essas três plenárias para discutir os três eixos propostos pela presidência brasileira.
• A primeira plenária, dedicada a debater o combate à fome, pobreza e desigualdades, reunirá o ministro Welington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Nosipho Nausca-Jean Jezile, representante permanente da África do Sul junto à FAO e presidente do Comitê de Segurança Alimentar (CSA), Ibrahima Coulibaly, do Mali, presidente da Organização Pan-Africana de Agricultores (PAFO) e Elisabeta Recine, representante da Sociedade Civil Brasileira e presidente do CONSEA.
• A segunda plenária será dedicada a debater sustentabilidade, mudança do clima e transição justa e terá debatedores como Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Laurence Tubiana, da França, economista, diplomata e Negociadora chefe do Acordo de Paris, uma liderança indígena brasileira e Adriana Marcolino, representante da Sociedade Civil Brasileira e Diretora Técnica do DIEESE.
• A terceira plenária do dia vai discutir a reforma da governança global e terá nomes como Celso Amorim, assessor-chefe da Assessoria Especial do Presidente da República do Brasil, Yildiz Temürtürkan, da Turquia, coordenadora internacional da Marcha Mundial das Mulheres, o escritor coreano Ha Joon Chang, economista, professor e autor do best-seller internacional “Chutando a Escada” e Antonio Lisboa, representante da sociedade civil brasileira, da Confederação Sindical Internacional (CSI).
No dia 16 de novembro, os participantes do G20 Social poderão ouvir a leitura do texto final do documento a ser entregue ao presidente Lula durante a cerimônia de encerramento. A ideia é que o texto seja lido por vários representantes da sociedade civil e os participantes aclamem o conteúdo produzido ao longo de todo o processo do G20 Social.
Na mesa de encerramento estarão o ministro Márcio Macêdo, Oliver Röpke, representante da sociedade civil internacional e presidente do Comitê Econômico e Social Europeu (Cese), e Mazé Morais, representante da sociedade civil brasileira.
Em seguida será feita a cerimônia de entrega do documento final ao presidente brasileiro e ao presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, que assume a presidência do G20 em 2025. A cerimônia também terá a presença de Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Tawakkol Karman, Prêmio Nobel da Paz em 2011 e representante da sociedade civil internacional e de Ceres Hadich, representando a sociedade civil brasileira.
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