Cidade Maravilhosa almeja título de capital honorária do Brasil

Prefeito Eduardo Paes prepara pedido formal ao presidente Lula, respaldado por extenso estudo

Cidade Maravilhosa almeja título de capital honorária do Brasil

De Cidade Maravilhosa a capital honorária: a nova ambição do Rio

O Rio de Janeiro, conhecido mundialmente como a Cidade Maravilhosa, pode estar prestes a receber um novo título de prestígio nacional. O prefeito Eduardo Paes anunciou que irá formalizar um pedido ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o município seja reconhecido oficialmente como capital honorária do Brasil e cidade federal. A solicitação, embasada por um estudo de 61 páginas elaborado pela prefeitura, visa reforçar a posição do Rio como símbolo do país para o mundo.

A proposta, que Paes descreve como "mais simbólica", não busca substituir Brasília como capital administrativa, mas sim reparar o que o prefeito considera atos prejudiciais à cidade, como a transferência da capital em 1960 e a fusão dos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro em 1975. O prefeito enfatiza que o reconhecimento não implicaria em aumentos de verbas ou desvinculação do governo estadual, mas poderia criar um ambiente propício para maior atenção federal à cidade.

O estudo que fundamenta o pedido apresenta uma série de ações complementares ao reconhecimento, incluindo a proibição de transferências de órgãos federais sediados no Rio, a priorização de revitalização de imóveis federais na cidade, e a reinstalação de gabinetes de entidades culturais. Além disso, sugere-se a criação de um comitê para gestão do patrimônio federal no município e a priorização de conclusão de projetos inacabados, como a nova sede da Casa da Moeda.

Paes ressalta que, apesar dos desafios enfrentados após a perda do status de capital, o Rio se reinventou nas últimas décadas, tornando-se sede de grandes eventos internacionais. O prefeito argumenta que a cidade poderia ser considerada a "capital internacional do Brasil", destacando sua importância na realização de encontros e eventos de escala global, além de abrigar mais de 300 órgãos federais e cerca de 500 empresas públicas e sociedades de economia mista.

O pedido de Paes não é inédito no cenário mundial. Outros países mantêm capitais administrativas oficiais sem prejuízo do reconhecimento de outras cidades por sua relevância política, cultural ou econômica. Exemplos incluem Bonn, na Alemanha, que mantém um "papel complementar de dignidade" após a reunificação, e São Petersburgo, na Rússia, que possui status de "cidade de importância federal". Esses modelos demonstram como um status administrativo especial pode impulsionar o crescimento político e econômico de uma cidade.

O empresário Marcelo Conde (filho do Ex-Prefeito Luiz Paulo Conde) que preside o grupo de empresários "Rio Vamos Vencer" que é um dos sempre defendeu essa ideia afirmou "Muito importante essa defesa de posição que o Rio Vamos Vencer, sempre apoiou, Rio segunda Capital. O Prefeito Eduardo Paes Finalmente encampou essa ideia, mesmo com a designação de Cidade honorária. Já tivemos até uma campanha, temos que resgatá-la. Precisamos recuperar prerrogativas do Rio."

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Por Ultima Hora em 07/02/2025
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