Clínicas de bronzeamento artificial são interditadas na Barra da Tijuca depois de operação do Procon-RJ e da Delegacia do Consumidor

Procon-RJ interdita duas clínicas de bronzeamento artificial durante operação de fiscalização, na Barra da Tijuca. (Divulgação PROCON-RJ)

Clínicas de bronzeamento artificial são interditadas na Barra da Tijuca depois de operação do Procon-RJ e da Delegacia do Consumidor

Estabelecimentos não tinham documentação para o funcionamento, e os responsáveis foram levados para a delegacia

O Procon do Estado do Rio de Janeiro (Procon-RJ) fez nesta quinta-feira (02/05), junto à Polícia Civil, uma operação de fiscalização em clínicas de bronzeamento na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Nas duas clínicas fiscalizadas, foram encontradas câmaras de bronzeamento com luz ultravioleta, que são proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os estabelecimentos, que não tinham qualquer documentação para funcionamento, foram interditados.

Durante a operação, os agentes localizaram ainda produtos sem especificação e fora da data de validade no local. O Procon-RJ autuou e interditou as clínicas. Já os responsáveis foram encaminhados à Delegacia do Consumidor para prestar esclarecimentos.

De acordo com o presidente do Procon-RJ, Cássio Coelho, o objetivo da operação foi apurar denúncias e coibir a atividade. Conforme a Anvisa, o bronzeamento artificial causa riscos à saúde dos consumidores, podendo provocar a formação de células cancerígenas.

- Essa operação tem o intuito de proteger a saúde do consumidor, já que o bronzeamento feito por câmaras com lâmpadas ultravioleta está proibido há 15 anos pela agência reguladora. Segundo os especialistas, o benefício estético não compensa o risco à saúde causado ao consumidor, uma vez que a exposição aos raios ultravioleta aumenta as chances de câncer de pele. É importante que o Procon, em conjunto com outros órgãos, atue para coibir a prática e proteger a saúde do consumidor – ressalta

Ainda segundo Coelho, muitas vezes, o consumidor desconhece a proibição, uma vez que esses estabelecimentos fazem publicidades nas redes sociais de forma a simular uma regularidade e segurança que não existem.

 

 

Por Ultima Hora em 03/05/2024
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