Coalizão de bancos promete R$ 4,5 bi em crédito verde na Amazônia

Parceria re

Coalizão de bancos promete R$ 4,5 bi em crédito verde na Amazônia

banner_cúpula_amazônia

Dezenove bancos públicos de desenvolvimento de países amazônicos firmaram, nesta segunda-feira (7), acordo na Cúpula da Amazônia para oferecer R$ 4,5 bilhões em financiamento para negócios considerados sustentáveis ambientalmente na região amazônica.  

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinaram carta de intenções lançando a Coalizão Verde, com objetivo de implementar o Programa de Acesso ao Crédito para Micro, Pequenas e Médias Empresas e Pequenos Empreendedores (Pró-Amazônia). O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, informou que a parceria uniu 19 bancos públicos de toda a bacia amazônica.  

Segundo Mercadante, o objetivo é proporcionar crédito mais comprometido com a "geração de emprego, renda e alternativas para uma economia sustentável, criativa, de inovação e uma economia que mantenha a floresta em pé”. Mercadante disse que, para manter a floresta em pé, é preciso gerar pesquisa e produtos que desenvolvam uma bioeconomia.  

Antes de o crédito começar a ser ofertado, o programa precisa ser aprovado pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), ligada ao Executivo, e pelo Senado Federal. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse esperar que o processo seja rápido e prometeu dar transparência às operações.  

“Até final de setembro, no mais tardar no início de outubro, nós teremos o portal da transparência desses projetos. Qualquer cidadão, a imprensa e a sociedade civil vão poder entrar no sistema”, prometeu a ministra. Ela acrescentou que um dos objetivos é acabar com a polarização entre meio ambiente e desenvolvimento. “O que nós queremos e conseguimos garantir é desenvolvimento sustentável”, concluiu.  

Presente à cerimônia de assinatura do acordo em Belém, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou que mudar o modelo de desenvolvimento "não é fácil” e defendeu que não se façam investimentos “que destruam os serviços ecossistêmicos”.  

“Nós temos que reduzir o desmatamento, não com ação de comando e controle [operações policiais contra o desmatamento], mas com ações de desenvolvimento sustentável. A Amazônia tem lugar para todas as atividades. Tem lugar para o agronegócio de base sustentável. Tem lugar para o turismo, tem lugar para o extrativismo, tem lugar para os povos indígenas, tem lugar para bioeconomia”, afirmou Marina.  

Por Ultima Hora em 07/08/2023

Comentários

  • Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!

Notícias Relacionadas

Governo do Estado lança Portal de Dados Abertos
28 de Fevereiro de 2025

Governo do Estado lança Portal de Dados Abertos

IPHONE: Brasil tem segundo iPhone mais caro do mundo e aparelho apresenta problemas
19 de Janeiro de 2023

IPHONE: Brasil tem segundo iPhone mais caro do mundo e aparelho apresenta problemas

Seminário discute o futuro dos combustíveis sustentáveis no cenário mundial
18 de Outubro de 2022

Seminário discute o futuro dos combustíveis sustentáveis no cenário mundial

'Osso é vendido e não dado', diz cartaz em açougue; tá osso pra você, pro Guedes não
05 de Outubro de 2021

'Osso é vendido e não dado', diz cartaz em açougue; tá osso pra você, pro Guedes não

Aguarde..