Coleta de lixo em São João de Meriti: Mudou a prefeitura, mas o cheiro continua o mesmo!

Mutirão de limpeza, promessa de eficiência e recursos sumidos: A saga da sujeira que não dá trégua na cidade

Olha, se a gente parar pra pensar, a cidade de São João de Meriti está quase igual a uma panela velha: a sujeira vai acumulando, o cheirinho fica forte, e ninguém quer lidar com isso. Há mais de dois anos, a Prefeitura vinha tocando a coleta de lixo sem maiores escândalos, até que o prefeito Leo Vieira entrou em cena, e com ele, a famosa promessa de um "mutirão de limpeza". Mas olha… será que o buraco é tão embaixo quanto pintaram?

Até o final de dezembro, tudo parecia normal na coleta de lixo. No entanto, com a chegada de Leo Vieira ao cargo, eis que surge um mutirão de limpeza. Ele trouxe até caminhões cedidos pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). Mas, aqui entre nós, depois de tantos anúncios e holofotes, o tal mutirão parece ter perdido a sua urgência, e a limpeza da cidade, que estava "imunda", agora parece estar "ok". Ou será que a situação não estava tão feia assim, e o mutirão foi só um teatrinho político? O povo está desconfiado.

E a história não para por aí. A coisa ficou ainda mais esquisita quando começaram a falar da suspeita de "sabotagem" na limpeza urbana. Tem quem jure de pés juntos que o dinheiro prometido para o pagamento do 13º salário está mais sumido que promessa de político em época de eleição. Um tal fundo de R$ 12 milhões que devia ter caído até 30 de dezembro e mais R$ 17 milhões que ninguém viu até agora.

O que realmente está acontecendo? Só o tempo vai dizer se é falta de organização ou se estamos assistindo a um jogo de esconde-esconde com os recursos da cidade. Quem morava lá antes do atual prefeito pode até sentir que a luta contra a sujeira é como enxugar gelo: limpo um dia, no outro já está tudo sujo de novo.

Aquela velha máxima de que "o povo é o reflexo do seu governo" se aplica muito bem aqui. Se a cidade não vai pra frente na limpeza, será que não está faltando também uma boa dose de conscientização por parte da população? Não adianta ter um prefeito limpando e a galera jogando lixo na rua. Parece até piada pronta, mas é a realidade da Baixada Fluminense.

E assim segue o ciclo: uma cidade suja, um prefeito tentando fazer a diferença, mas o povo ainda não dando a mínima para a parte que lhe cabe. Como diz o ditado: quem não limpa, fica na sujeira!

Fonte: Elizeu Pires.
Por: Arinos Monge.