Com time misto, Botafogo joga mal, mas segura Peñarol e vai à final da Libertadores pela primeira vez

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Alvinegro fará decisão contra o Atlético-MG em Buenos Aires, no dia 30 de novembro, ainda sem horário definido

Pela primeira vez na história, o Botafogo está na final da Libertadores. Na noite desta quarta-feira (30), perdeu para o Peñarol por 3 a 1, no Estádio Centenário, pela volta das semifinais, mas garantiu vaga na decisão. Báez (2), Batista e Almada fizeram os gols. A goleada de 5 a 0, no Nilton Santos, na ida, permitiu que a derrota servisse para avançar. Agora, o Glorioso pega o Atlético-MG na disputa pelo título, dia 30 de novembro, em Buenos Aires, na Argentina.

O Alvinegro não teve bom desempenho no primeiro tempo, em Montevidéu. Sem cinco titulares, todos no banco de reservas – quatro deles pendurados, os cariocas limitaram-se a atuar de forma defensiva e praticamente não assustaram os donos da casa. A única chance mais perigosa foi em falta cobrada por Alex Telles, aos 21 minutos, passando perto da baliza.

Já o Peñarol, por outro lado, lançou-se ao ataque desde o início da partida, buscando diminuir o prejuízo do Rio de Janeiro. Léo Fernández, Jaime Báez e Pérez tiveram oportunidades claras de abrir o placar até os 30, quando, aí sim, em nova tentativa, Báez conseguiu balançar a rede. O meia recebeu na intermediária, ajeitou para a perna direita e soltou uma bomba no ângulo esquerdo de John, que nada pôde fazer.

Na sequência, aos 32, os uruguaios quase ampliaram a vantagem, mas o Botafogo contou com a sorte para não ver a situação complicar no jogo. Afinal, Pérez aproveitou escanteio batido por Léo Fernández, cabeceou na trave e a sobra ficou para Danilo Barbosa. O volante do Glorioso afastou de qualquer jeito e acertou Marlon Freitas sem querer, quase vendo o gol contra sair no Centenário.

Expulsões e jogo aberto

Na volta do intervalo, o Peñarol retornou com grande problema. Isso porque o goleiro Aguerre foi expulso ao fim da etapa inicial por dar pisão em John. Assim, os mandantes passaram a ficar com um a menos em campo, precisando, até então, marcar mais quatro vezes para, ao menos, levar a decisão da vaga às penalidades.

Na etapa complementar, o Botafogo, tendo superioridade numérica, melhorou o rendimento ofensivo. Tanto é que Marlon Freitas por pouco não deixou tudo igual na contagem, aos 7, arriscando por cima do travessão da entrada da área. Logo depois, o árbitro chegou a assinalar pênalti a favor dos visitantes por toque de mão de Guzmán Rodríguez. Porém, com a ajuda do VAR, mudou de ideia e reverteu a decisão.

A partir daí, os uruguaios continuaram em cima do Glorioso, pressionando, especialmente, com jogadas de velocidade pelos lados do campo. O time de General Severiano também teve um atleta expulso – Mateo Ponte, aos 24. Apesar disso, os visitantes foram resistindo à blitz adversária e, aliás, diminuíram o placar com Thiago Almada, já aos 42, gol que confirmou de vez o passaporte à final da Libertadores.

Embora o resultado parcial viesse dando tranquilidade pela classificação encaminhada, ainda deu tempo de a equipe pentacampeã do torneio deixar o terceiro, em seguida, aos 43. Em boa jogada coletiva, Pérez fez ótimo passe por cima da defesa para Batista, que dominou com classe e deslocou John. Porém, nada que fosse suficiente para acabar com a festa botafoguense.

Via Tupi