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A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados está sob escrutínio após ter encaminhado repasses superiores a R$ 4,2 bilhões em 2024 sem divulgar os nomes dos deputados e senadores responsáveis pelas emendas. A falta de transparência vai contra a promessa do deputado Dr. Francisco (PT-PI), presidente do colegiado, que havia se comprometido em março a revelar os beneficiados políticos dessas verbas.
Promessa não cumprida
Em março deste ano, Dr. Francisco, presidente da Comissão de Saúde e figura central na liderança das emendas, assegurou que seriam implementadas medidas para garantir a transparência dos repasses, identificando os parlamentares envolvidos.
Contudo, até o momento, a promessa não foi cumprida. A reportagem tentou contato com o deputado por meio de sua assessoria, além de mensagens e ligações, mas não obteve resposta.
Montante significativo
Os repasses, registrados no painel do Fundo Nacional de Saúde, mostram que aproximadamente R$ 3,2 bilhões já foram empenhados até o dia 20 de junho. O empenho é uma etapa crítica que antecede o pagamento, sinalizando que os recursos já estão reservados para o uso, ainda que não tenham sido efetivamente pagos.
Repercussão
A ausência de transparência nos repasses causa preocupação entre os defensores da ética e da transparência no uso de recursos públicos. Especialistas e ativistas argumentam que a falta de clareza na destinação das verbas impede a fiscalização adequada e pode abrir margem para irregularidades.
Opinião pública e pressão por respostas
Com a divulgação desses números, espera-se que a pressão sobre a Comissão de Saúde e sobre o deputado Dr. Francisco aumente.
Organizações de fiscalização e a própria sociedade civil têm pedido respostas claras e a divulgação dos nomes dos parlamentares envolvidos nos repasses. A transparência no uso dos recursos públicos é vista como fundamental para a manutenção da confiança na gestão pública e na política.
A promessa de Dr. Francisco de garantir transparência nos repasses da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados não foi cumprida até o momento, gerando um clima de desconfiança e necessidade urgente de esclarecimentos. O montante significativo de R$ 4,2 bilhões encaminhados sem a devida identificação dos responsáveis pelas emendas coloca em questão a integridade e a transparência na gestão dos recursos públicos.
Fonte: Blog do BG
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