Cone, cadeira ou placa: Quem manda na rua?

A bronca de quem acha que pode reservar vaga e as multas que podem vir junto.

Tá cheio de gente por aí que acha que a rua é particular e resolve colocar cone, cadeira, ou até placa improvisada pra garantir uma vaga. Mas será que pode? A prática de 'reservar' lugar em frente de loja, bar, ou até na rua de casa é mais comum do que parece, só que o pessoal esquece que a rua é pública. Isso aí irrita quem tá só procurando um espacinho pra estacionar e ainda vai contra a lei.

Colocar obstáculos na via, inventando sinalização de "proibido estacionar" ou "carga e descarga" por conta própria, não é permitido e pode sair caro. A lei de trânsito é clara: qualquer tentativa de "privatizar" o espaço público pode virar uma bela multa. E se você tá pensando que isso é só um jeitinho, cuidado que o valor da multa pode ser daqueles de doer no bolso.

Quanto vai custar essa brincadeira?

Bloquear vaga na rua sem autorização pode resultar numa multa de R$ 293,47. E o pior: esse valor pode aumentar até cinco vezes, dependendo da confusão que você causar no trânsito, chegando a quase R$ 1.500. Ou seja, essa ideia de garantir uma vaguinha pode acabar com você pagando mais caro do que se tivesse deixado o carro no estacionamento.

E nem precisa ter carro envolvido, viu? Se você jogou qualquer coisa na rua ou na calçada pra bloquear, como caçambas ou até mesas de bar, tá pedindo pra levar multa. E quem se sentir prejudicado pode chamar a fiscalização, que vem rapidinho mandar tirar tudo e aplicar a multa.

Quando é permitido?

Existem casos onde a reserva de vaga é autorizada, como pra táxis, idosos, pessoas com deficiência, e pra carga e descarga. Também vale pras ambulâncias e viaturas policiais. Fora isso, qualquer tentativa de "guardar" o espaço é ilegal.

O resumo da história é simples: a rua não tem dono. Todo mundo tem o direito de usar, e ninguém pode sair bloqueando espaço público como se fosse particular. Então, bora respeitar as regras pra evitar dor de cabeça e garantir uma convivência mais tranquila.

Por: Arinos Monge.