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No Fórum de Segurança Pública pelo Brasil, realizado em Brasília, o Coronel Maurílio Nunes, subsecretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, concedeu uma entrevista exclusiva ao Jornal da República Última Hora. Com vasta experiência, incluindo passagens pelo Comando de Operações Especiais (COE) e BOPE, Nunes compartilhou insights sobre as estratégias atuais de combate ao crime organizado no estado.
ombate Sistêmico ao Crime Organizado
Nunes enfatizou a complexidade do cenário carioca, destacando a simbiose entre milícias e facções como o Comando Vermelho. "Hoje, o problema basicamente não é droga. O domínio territorial para conseguir auferir maiores lucros, isso sim, a gente está identificando através desse combate sistêmico ao crime organizado", explicou.
O coronel ressaltou a importância do "follow the money", rastreando a lavagem de dinheiro que financia a guerra entre facções. "Com dinheiro, eu me armo; com armas de guerra na mão, busco conquistar outros territórios. Isso leva muito perigo para a população", alertou.
Tecnologia e Inteligência no Combate ao Crime
Sobre o uso de tecnologia, Nunes mencionou a aplicação de inteligência artificial para rastrear fluxos financeiros ilícitos. "Temos um laboratório de lavagem de dinheiro no Rio de Janeiro com a Polícia Civil", revelou, destacando a importância da inteligência policial aliada à tecnologia.
Estatísticas impressionantes.
O subsecretário apresentou números notáveis:
- Recorde de mais de 130 fuzis apreendidos em 2024 |
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"Isso nós não falamos com orgulho, apenas para mostrar nossa dificuldade, porque as armas não são produzidas no Rio de Janeiro", ponderou Nunes.
Desafios Legislativos
Nunes mencionou a importância do julgamento da DPF 635 em Brasília, destacando que a legislação penal é um campo de batalha crucial para apoiar o trabalho policial.
Especialização das Forças Policiais
O coronel detalhou a estrutura especializada das forças policiais do Rio:
- Câmara de Lavagem de Dinheiro na Polícia Civil |
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"Ninguém vai ter sossego no Rio de Janeiro, tanto traficante que está dentro da favela como o criminoso que está nos condomínios de luxo", afirmou.
Combate às milícias.
Sobre as milícias, Nunes observou uma mudança de perfil: "Hoje, o miliciano é um marginal como qualquer outro. Eles pulam de facção, inclusive". Ele mencionou a existência de uma delegacia especializada no combate ao crime organizado e ressaltou que a "narcilícia" é uma nova realidade enfrentada no Rio.
Mensagem final.
Concluindo, o Coronel Nunes deixou uma mensagem de esperança: "Acredite na política de segurança pública do governo do estado, na Secretaria de Segurança Pública e nas suas forças policiais. Nós buscamos sempre a segurança do cidadão carioca.
Por Robson Talber @robsontalber
Repórter Ralph Lichotti - Advogado e Jornalista, Foi Sócio Diretor do Jornal O Fluminense e acionista majoritário do Tribuna da Imprensa, Secretário Geral da Associação Nacional, Internacional de Imprensa - ANI, Ex- Secretário Municipal de Receita de Itaperuna-RJ, Ex-Presidente da Comissão de Sindicância e Conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa - ABI - MTb 31.335/RJ
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