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Segundo testemunhas, Guilherme Diefenthaeler contratava mulheres para cargos em seu gabinete e depois cometia assédio
O Conselho da Justiça Federal (CJF) afastou, nesta segunda-feira, o desembargador Guilherme Diefenthaeler do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). Segundo informa Bela Megale em sua coluna no jornal O GLOBO, o magistrado é acusado de assédio moral e sexual, inclusive contra funcionárias de seu gabinete.
Foram apresentados 15 depoimentos sobre a conduta do desembargador, todos bem convergentes, conforme relatos obtidos pela coluna. O modus operandi detalhado pelas testemunhas foi que Guilherme Diefenthaeler costumava contratar mulheres para cargos em seu gabinete, geralmente de fora do Rio de Janeiro, e depois iniciava o processo de assédio.
Procurado, o gabinete de Guilherme Diefenthaeler disse que não poderia comentar o afastamento e as denúncias porque ainda não foi notificado oficialmente da decisão. Ele integra a corte desde 2012.
Além de afastar Diefenthaeler, o órgão deu um prazo de 15 dias para ele se manifestar. Os argumentos centrais para o afastamento são a gravidade das acusações, a garantia da lisura do processo e a necessidade de evitar a intimidação das testemunhas, situação que costuma ocorrer nesses casos.
A decisão foi tomada na sessão desta segunda-feira pelo CJF e assinada pelo corregedor-geral da Justiça Federal, Luís Felipe Salomão.
Via Agenda do Poder
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