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O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou com segurança aos jornalistas em coletiva, neste sábado, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou “surrupiar joias”, ao comentar o caso da propina saudita de R$ 16,5 milhões, na forma de diamantes, recebida pelo ex-presidente. Segundo Haddad, o desfecho do caso será rápido e o Fisco continuará trabalhando juntamente com o Ministério Público e a Polícia Federal (PF) para levar o caso à Justiça.
— A diligência foi extraordinária. Nada foi corrompido do ponto de vista das provas. O Ministério Público e a Polícia Federal estão envolvidos, a Receita vai continuar e teremos um desfecho rápido disso. Eu penso que a Receita impediu o roubo das joias — afirmou Haddad.
De fato, a PF estuda a possibilidade de pedir a prisão de Bolsonaro caso ele não retorne ao país até abril. A jornalista Carolina Brígido apurou e publicou, em sua coluna no portal de notícias UOL, nesta manhã, que os investigadores avaliam pedir a prisão do ex-mandatário neofascista. “Se ele continuar nos Estados Unidos, fica configurada a ‘evasão do distrito da culpa’, previsto no artigo 302 do Código de Processo Penal como requisito para justificar a prisão cautelar de uma pessoa investigada”, afirmou Brígido.
Do Editor/Correio do Brasil/Imagem: Redes Sociais
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