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A tragédia climática no Rio Grande do Sul está trazendo para os brasileiros e para o mundo a experiência catastrófica sobre desastres climáticos.
Em vários pontos do mundo existem estudos para implantar a Economia Azul e em muitas cidades já é realidade intervenções que visam transições para a Economia azul e verde.
Podemos destacar algumas áreas unanimidades como temas de sustentabilidade:
Educação Ambiental, Saneamento, Água Potável, Energia Limpa de baixo custo, compensação da poluição com a finalidade de neutralizar seus efeitos*, redução do consumo, cultivo de produtos de forma natural como é o caso das algas, embalagens recicláveis e ou comportáveis, centros de reciclagem, capacitação e valorização dos catadores; política de preços adequada dos recicláveis, pesca que respeite os ciclos de reprodução dos peixes e tantas outras já conhecidas.
Países desenvolvidos e grandes indústrias tais como petroleiras, mineradoras e tantas outras são grandes responsáveis pelo desequilíbrio ambiental.
Os países em desenvolvimento, que é o caso do Brasil, seguem sendo fontes de explorações de seus recursos naturais sem as devidas compensações dos desenvolvidos.
*A neutralização de carbono é uma alternativa que busca evitar as consequências do desequilíbrio do efeito estufa (causado pelo excesso de emissões de poluentes como o dióxido de carbono), a partir de um cálculo geral de emissão de carbono
Fonte: O que é neutralização de carbono? - eCycle
Quais são as ações práticas que estamos assistindo nestes tempos de G20?
Do meu ponto de vista: sim! Temos algumas ações em curso, porém chama a atenção os baixos orçamentos destinados para área ambiental em nosso país e a quantidade de eventos para discussão do tema, cá para nós: muita conversa e pouca ação!
A criatividade dos brasileiros tem gerado uma infinidade de soluções que aguardam investidores e oportunidades para implantação e desenvolvimento
Em que momento teremos os investimentos privados e públicos acessíveis com indicadores mensuráveis que verdadeiramente atendam aos anseios da população?
Assistimos todos os dias grandes marcas sendo comercializadas nas orlas, nas areias das praias, nas mãos de trabalhadores precarizados e suas embalagens são descartadas sem quaisquer tipos de separação ou cuidados especiais!
Os oceanos acumulam um número absurdo de toneladas de resíduos das indústrias e de todos os analfabetos ambientais e/ou negligentes que não compreendem as devastadoras consequências que atingem a todos e todas.
Há situações que tenho testemunhado as quais são comoventes e demonstram a insensatez de empresas de um lado e a fragilidade de profissionais que por idealismo investem décadas de suas vidas e não imaginam o que poderá acontecer com todos seus investimentos.
É o caso do Banco genético de peixes / Piabanha: participei da luta de biólogos que não mediram esforços para não serem obrigados a fechar o laboratório de 26 anos de trabalho com a espécie Piabanha.
Resultado: Banco genético fechado
E os Catadores? aguardam há anos o reconhecimento de seus trabalhos e adequação dos valores de recicláveis.
Um exemplo citado por suas lideranças foi a situação do papelão: o catador investiria R$ 200,00 para acumular 1 tonelada do material e a indústria deseja pagar apenas R$ 60,00.
Plásticos:
São 170 trilhões de partículas de plástico nos oceanos
Um estudo produzido pela 5 Gyres Institute, organização sem fins lucrativos que investiga as principais questões mundiais sobre a poluição plástica, estima que o lixo plástico no oceano some 170 trilhões de partículas, o que significaria uma massa total de 2,3 milhões de toneladas de plásticos nos mares do mundo.
Oceanos abrigam mais de 2 milhões de toneladas de plástico | National Geographic
Publicado em 05/05/2023
As notícias são impactantes quando se trata de nossos resíduos:
Crise do lixo pode custar R$ 135 bilhões até 2050 para o Brasil
Crise do lixo pode custar R$ 135 bilhões até 2050 para o Brasil
Fonte: Crise do lixo pode custar R$ 135 bilhões até 2050 para o Brasil
Em 01/06/2024
Todo dia é dia do meio ambiente!
Todos somos responsáveis!
Plantem árvores, valorizem os indígenas, quilombolas e caiçaras.
Reduza seu consumo, descarte corretamente, busque informações para ser possível a preservação do nosso planeta.
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