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Quem trabalha na política conhece todos os reflexos que períodos eleitorais transmitem no mundo político e na vida do cidadão.
Há décadas se pesquisa sobre a “Amnésia Eleitoral” processo que demonstra que eleitores em sua maioria não se recorda em quem votou.
Pesquisas comprovam este fenômeno que é cultural em nosso país.
https://exame.com/brasil/79-dos-brasileiros-nao-lembram-em-quem-votaram-para-o-congresso/amp/
Este problema demonstra o quanto os eleitores votam por obrigação e/ou interesses pessoais e não se informam sobre os candidatos.
Os processos eleitorais permitem que conheçamos verdadeiramente quem são os candidatos (as)?
O que pensam?
Estão sintonizados com problemas, necessidades e soluções de seu território?
O que fizeram em suas gestões se estão buscando suas reeleições?
Os processos eleitorais são os maiores responsáveis pela situação das desigualdades e ainda por dar oportunidade de quem não cumpriu suas promessas e pela manutenção de graves problemas em centenas ou milhares de cidades brasileiras.
Sabemos que a capacidade crítica de nossos eleitores são incompatíveis com as necessidades, já que o cidadão não tem educação pública de qualidade que viabilize seu entendimento sobre deveres do estado; da organização da sociedade e ainda da fiscalização de recursos públicos que nem sempre são aplicados em favor das necessidades de territórios.
O país segue "em desenvolvimento” sacrificando gerações e produzindo o aumento de violência, salários baixos, saúde precária, prisões superlotadas, bolsas assistenciais para minimizar impactos das mazelas de centenas de políticos e de lideranças despreparadas para cumprirem suas missões.
Quais as consequências deste comportamento na vida de cada um de nós?
Temos problemas gravíssimos, não apenas na área social, no aumento de pessoas em situação de rua, nos roubos do dia a dia nas grandes metrópoles, na ausência de proteção ambiental e inúmeros outros que poderiam ser minimizados ou solucionadas com o nosso voto.
A política é o pilar estratégico para as mudanças sociais que tanto precisamos.
Precisamos ter informações ágeis e diretas sobre cada candidato.
Assim como nosso CPF pode ser consultado para nos dar créditos para compras futuras, é urgente o CPP: Cadastro Pessoa Política.
O CPP seria uma das soluções para identificarmos quem é quem.
O cidadão comum teria acesso aos processos, julgamentos e mazelas daquele candidato (a) e poderia dar seu voto de acordo com seus valores e crenças.
É tempo de afastarmos as narrativas que em muitos casos mascaram a verdadeira índole e caráter do político (a) e partirmos para dados e fatos que podem fazer toda diferença na vida de nossa população.
Enquanto o nosso CPP não existe eu faço algumas sugestões que podem fazer a diferença na decisão do eleitor:
Observem quem se preocupa com saneamento, obras e melhorias nos equipamentos escolares e culturais, condições de trabalho dos professores, vacinas e outros indicadores que demonstrem a preocupação com infraestrutura que viabilize o desenvolvimento econômico, social e ambiental.
O voto é precioso! Ele espelha quem somos e quem verdadeiramente nos representa.
O político (a) consciente e responsável pode mudar a vida na sua cidade e impactar na sua qualidade de vida e bem-estar.
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