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Como surgiram os calendários?
“O primeiro calendário solar surgiu com os egípcios por volta de 3000 a.C., com uma medição de 365 dias. Atualmente seguimos o chamado calendário gregoriano, que foi criado em 1582 pelo Papa Gregório XIII (1502 – 1585) — daí o nome “gregoriano”.”
Fonte: Nova Escola, Ronaldo Nunes em 06/03/2018
Estudando sobre o surgimento da contagem do tempo vamos conhecer sobre diversas fases e contagens até chegarmos no modelo atual criado através de uma “canetada” pelo papa Gregório segundo alguns historiadores e aperfeiçoado por cientistas.
O tempo tem vida própria e nós humanos podemos usufruir de maiores ou menores intervalos de tempos neste planeta, dependendo de inúmeros fatores como: local de nascimento, situação política local, posição social , intelectual , financeira e afetiva dos familiares, dentre outros.
Chama atenção as formas de vidas que adotamos nesta “viagem” de nascer, viver e morrer muitas vezes com pouca ou nenhuma consciência de nossa missão neste planeta terra.
Quais as pegadas que aqui deixaremos?
Iniciei a análise sobre o tema do tempo, a partir de um passeio pela praia aqui do Rio de Janeiro, no Recreio dos Bandeirantes e a experiência de encontrar uma sacola plástica a poucos centímetros do mar com o risco de ser mais um resíduo plástico em nosso oceano. Muitas pessoas estavam próximas do eminente acidente, mas ninguém desejou investir alguns segundos de seu tempo para deslocar o material para local correto que evitasse o problema e nem imaginam o que acumulo destes produtos no mar podem produzir: redução significativa do tempo de todos e todas nós aqui na terra.
Penso que está na hora de nos inspirarmos no Papa Gregório e criarmos o nosso calendário ecológico integrado com os existentes para marcar o tempo que nos restará se não mudarmos com a máxima urgência nosso comportamento e nosso comprometimento com a conservação de nossos recursos naturais.
Quanto tempo ainda teremos de vida terrestre mantendo o estilo de vida atual com inúmeras negligências de indústrias poluentes e a total falta de Educação Ambiental das populações, em especial daquelas com menos possibilidades de acesso à cultura de cuidados ambientais?
Que atitudes em escala devemos praticar para minimizar os impactos de poluição do solo, águas e do ar?
Será que seguiremos indiferentes as nossas necessidades presentes e as das próximas gerações sem inserir nenhuma responsabilidade individual e coletiva com as questões ambientais?
O ano novo chega com os velhos problemas de guerras, intolerâncias, desigualdades e perigos eminentes para nossa sobrevivência!
É tempo de criarmos nossos próprios calendários voltados para a sustentabilidade de nossa saúde, bem-estar, cooperação, colaboração e principalmente solidariedade com os demais.
A cultura da preservação precisa ser interiorizada em cada um de nós!
Sempre é bom recordar que não existe outro planeta!
Lembre-se: as escolhas são suas! Suas escolhas podem comprometer a vida de muita gente!
Um brinde a nossa responsabilidade!
Por Silvia Blumberg
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