Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
Em cada lugar de acordo com os recursos naturais, crenças, facilidades ou dificuldades de deslocamento existe um modo de ser, de se comportar, de interagir e de viver.
Por razões que ainda desafiam a ciência encontramos humanos de diferentes cores de pele, de texturas de pelos, de diferentes cores de olhos …
Segundo historiadores, em especial o israelense Hirari a abundância ou a carência de recursos naturais afetaram a cultura comportamental dos povos.
Os que nasceram rodeados de florestas, água, frutas, animais tiveram menos interesse e necessidades de buscar deslocamentos e ou criar mecanismos mais sofisticados de sobrevivência.
Estes dados explicam as culturas mais ou menos coloridas, crenças, danças…
Europeus conseguiram se desenvolver no transporte marítimo e disputaram novas terras através de suas expedições, e assim nos tornamos colônia de Portugal.
Os povos indígenas sofreram inúmeras influências europeias com a invasão de suas terras.
Conquistas e ambição de expandir territórios e absorver riquezas sempre foram pautas dos conquistadores, os quais tiveram oportunidade de desenvolver armas para ampliar suas forças e resistências.
No caso brasileiro, decidiram ampliar a mão de obra para explorar as terras, minérios e todas as preciosidades do país através da captura e escravização de africanos.
Neste contexto histórico de diversidade entram refugiados do holocausto e até os dias hoje recebemos refugiados latinos e africanos, os quais fogem da miséria e opressão.
Somos um caldeirão de diversidade cultural e há décadas temos a missão de minimizar a desigualdade e de modificar todas as injustiças que foram aplicadas nas populações originais e nos descendentes escravizados.
A abolição da escravidão foi cercada de omissões e total falta de planejamento: os escravizados saíram sem rumo ou com quaisquer tipos de reparação.
Os negros e seus descendentes ocuparam todos os tipos de regiões, em especial as periferias, onde pudessem recomeçar suas vidas apenas com o que aprenderam nos anos de prisão e trabalhos forçados.
São eles quem nos trouxeram a feijoada, o samba, os batuques e seus rituais fantásticos.
Após anos de crises econômicas, sanitárias, políticas, de saúde e tantas outras o país ainda tem muito a fazer para atender todos os grupos de diferentes origens e de práticas tão distintas.
As políticas públicas são as ferramentas mais eficazes para combater e oferecer alternativas que minimizem as sequelas de nossa história!
A verdade é que todos e todas importam!
Com os desafios das questões ambientais os desafios se tornam ainda mais complexos.
Precisamos compreender como chegamos até aqui com tanta desigualdade, falta de oportunidades universais e na escalada da violência que é uma pandemia.
Mais uma vez a Cultura surge como um vetor de transformação, protagonizando as possibilidades de mudanças.
O cuidado dos investimentos públicos precisa passar por critérios científicos de integrar, convergir com demais áreas e apresentar todos os indicadores quantitativos e qualitativos para compensar o esforço da sociedade e facilitar as mudanças tão necessárias para alcançarmos paz e prosperidade.
Toda sociedade precisa participar destes movimentos, quanto mais agilidade em políticas públicas associadas aos apoios das entidades privadas mais ágil e potente serão os resultados.
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!