Cumplicidade Criminosa: Fraudes na saúde escancaram o clubinho dos intocáveis no RJ

Delegados, contratos direcionados e sobrenomes poderosos se entrela

Cumplicidade Criminosa: Fraudes na saúde escancaram o clubinho dos intocáveis no RJ

No Rio de Janeiro, a saúde pública parece ser a galinha dos ovos de ouro para os poderosos. Hoje, mais um capítulo dessa novela de corrupção veio à tona com a Operação Vigília, que revelou fraudes milionárias envolvendo contratos da Fundação Estadual de Saúde. Entre os investigados, estão dois delegados da Polícia Civil, empresas privilegiadas e familiares de figuras influentes.

“Enquanto isso, o caso Saleme, que desvia milhões com sobrenomes de peso, segue sem solução, reforçando a sensação de que existe, sim, um clubinho dos intocáveis, onde quem deveria ser investigado apenas circula livremente, protegido por um sistema que favorece os mesmos de sempre, o advogado Dr. Adalberto comentou o caso muito indignado.”

Fraudes na Saúde: vidas à venda e bolsos cheios

Nesta terça-feira (26), a operação realizada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro desvendou um esquema que direcionava contratos públicos milionários para beneficiar as empresas Vidgel Vigilância e Segurança e Vidgel Serviços Terceirizados. Entre 2021 e 2022, essas empresas ganharam contratos para atender unidades essenciais, como o Hospital Heloneida Studart e o CEDI – Rio Imagem. Fonte CMN.

No entanto, enquanto o dinheiro público enchia os bolsos de empresários e cúmplices, o que sobrava para o cidadão era o caos: filas intermináveis, falta de medicamentos, hospitais sucateados e a sensação de abandono. O esquema revelou, ainda, triangulações financeiras com familiares de um dos delegados, comprovando que a rede de corrupção na saúde não apenas é complexa, mas também muito bem protegida. “Grupos de empresários comentam nas redes sociais.”

Caso Saleme: corrupção de alto escalão e o silêncio conveniente

Se o escândalo de hoje é revoltante, o caso Saleme é um símbolo de como a corrupção na saúde transcende gerações e administrações. Neste esquema, parentes do deputado federal Dr. Luizinho, líder do PP e pré-candidato ao governo do estado, são acusados de desvios milionários em contratos de saúde.

Os milhões desaparecidos continuam sem explicação, e o caso, estrategicamente paralisado, parece ter caído no limbo judicial. Enquanto isso, Dr. Luizinho mantém sua posição confortável no cenário político, blindado por uma rede de influência que transforma qualquer acusação em poeira.

O que espanta não é só o montante desviado, mas a certeza de que, para alguns, a lei é apenas um detalhe inconveniente. No caso Saleme, o jogo é claro: os milhões evaporam, os responsáveis são esquecidos, e a saúde pública continua sendo tratada como moeda de troca no mercado da corrupção. ‘Especialista afirmam que nada vai mudar!’

A saúde pública como balcão de negócios

Esses dois casos escancaram um esquema maior, onde a saúde, que deveria ser um direito essencial, se transforma em um balcão de negócios para poucos privilegiados. Delegados, políticos, empresários — todos operando como peças de um jogo que parece ser imune à fiscalização.

Enquanto isso, o povo sofre. Quem depende do SUS encontra portas fechadas, exames atrasados e tratamentos negados. Para onde vai o dinheiro que deveria financiar hospitais e salvar vidas? Para o bolso de quem já tem o suficiente e ainda quer mais.

Essa máquina de corrupção na saúde se perpetua porque existe um pacto de silêncio entre os poderosos. O clubinho protege os seus, desviando milhões enquanto a população agoniza em hospitais lotados ou, pior, morre sem atendimento. Políticos de todo o estado comentam sobre esta realidade.

A certeza da impunidade: um jogo viciado

Por que esses escândalos parecem não ter fim? A resposta está na estrutura do sistema. As investigações são anunciadas, os mandados são cumpridos, mas as consequências reais não aparecem. O roteiro se repete: o dinheiro some, os culpados são blindados e, no final, tudo acaba em pizza. O Engenheiro Paulo Miguel comentou nas suas redes sociais.

‘A corrupção na saúde pública do Rio não é só um crime; é um atentado contra a vida. Cada real desviado é uma vacina que não chega, um leito que não é aberto, uma vida que se perde. E enquanto o clubinho dos intocáveis continuar operando, o cenário não vai mudar.’

No fim, o que resta ao cidadão é indignar-se, exigir respostas e lutar para que a saúde deixe de ser um negócio para poucos e volte a ser um direito de todos. Porque, no clubinho, quem paga a conta somos nós, finalizou Dr. Marcos Fontes.

Fica franqueado aos interessados o direito a resposta no mesmo espaço

Por: Arinos Monge.

 

Por Coluna Arinos Monge em 26/11/2024

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