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Quando é contra o povo, a Justiça é rápida. Mas quando mexe com deputados, tudo vira “análise minuciosa”
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu: sete deputados perderam seus mandatos porque foram eleitos com base em uma regra inconstitucional. Mas a Câmara dos Deputados não gostou nada da história e está tentando empurrar a troca com a barriga, pedindo para segurar a decisão até o fim dos processos.
Alguém acredita que, se fosse um trabalhador ou um cidadão comum, haveria toda essa paciência? Se fosse um comerciante devendo imposto, já teria oficial de justiça na porta. Mas quando se trata do clube exclusivo dos deputados, tudo vira “prudência e proporcionalidade”.
A regra do jogo era clara. O STF já tinha derrubado, em fevereiro, a mudança que o Congresso fez em 2021 sobre a distribuição das sobras eleitorais. Agora, a Justiça está apenas colocando as coisas no lugar. Mas, claro, quem está prestes a perder o mandato quer segurar a decisão até o último segundo.
Enquanto partidos como PSB, PCdoB e Podemos cobram a aplicação imediata da decisão, a Câmara faz corpo mole. O Brasil não pode continuar refém desse Congresso paternalista, que só é ágil quando é para ferrar o povo. Se a lei vale para todos, que se cumpra a decisão. Ou será que a Câmara manda mais que o Supremo?
Por: Arinos Monge.
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