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Por Naira Trindade
No ambiente civil e militar de Jair Bolsonaro se divide em teses para tentar descrever as mudanças da estratégia de defesa do ex-presidente. Desde sexta-feira, quando Paulo Cunha Bueno, advogado do ex-presidente, declarou no Estúdio e que são generais como Braga Netto, Augusto Heleno e Mário Fernandes é que se beneficiaram de um golpe de Estado — e não o próprio Bolsonaro —, o entorno ele classificou a nova estratégia como “fogo amigo” e “kamikaze”.
A avaliação de pessoas do entorno do ex-presidente é que a defesa dele tem sido “muito volúvel”, “com mudanças bruscas de posicionamentos” conforme são divulgadas novas informações do inquérito. Na visão desses interlocutores, tal conduta denota “desorientação”, “falta de coerência” ou até mesmo uma necessidade excessiva “de se manter na mídia” para continuar alimentando seus “seguidores”.
Entre os militares, há inclusive a tese de que Bolsonaro estaria “forçando” a prisão para concretizar o plano de que é vítima de uma “perseguição implacável do STF”, que ocorreu tanto durante seu governo quanto agora que está fora dele.
Mais cedo, Marcus Vinícius Figueiredo, advogado de Mário Fernandes, também contra-atacou a fala de Paulo Cunha Bueno:
— A colocação dele é irresponsável. Ele é advogado de defesa ou promotor? Está concorrentemente como promotor. Como faz isso? Me causa perplexidade.
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