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O encontro contou com a presença da Defensora Pública, Dra. Mariana Pauzeiro, e de representantes da Secretaria dos Direitos Humanos, NAVIR (Núcleo de Atendimento às Vítimas de Intolerância Religiosa de Duque de Caxias), DEMPPIRD (Departamento Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e Direitos Humanos Individuais, Coletivos e Difusos LGBTQIA+), além da SEMASC (Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Belford Roxo).
Fortalecendo a luta contra a intolerância religiosa
A reunião destacou a necessidade urgente de ampliar o combate ao racismo estrutural e às violências sofridas por praticantes das religiões de Matriz Africana. Infelizmente, o Brasil ainda registra inúmeros casos de discriminação, ataques a terreiros e perseguição a fiéis, reflexos de um passado colonial que precisa ser superado com ações concretas.
Durante o encontro, foram discutidas estratégias para garantir que as vítimas de intolerância religiosa tenham acesso a apoio jurídico e psicológico, além de reforçar a importância da denúncia como ferramenta de resistência. A Defensoria Pública enfatizou que combater a discriminação é uma responsabilidade coletiva e que a impunidade só fortalece os agressores.
O papel do poder público e da sociedade civil
A presença de diferentes órgãos e lideranças no evento reforça o compromisso do poder público em criar políticas que protejam o direito à liberdade religiosa e promovam a equidade racial. Além disso, foi destacado o papel essencial das comunidades religiosas e da sociedade civil na construção de um ambiente onde o respeito e a diversidade sejam prioridades.
“É fundamental que todas as esferas da sociedade estejam alinhadas no combate à intolerância e ao racismo. Precisamos garantir que as vítimas tenham segurança para denunciar e que os agressores sejam responsabilizados”, afirmou a Defensora Pública Dra. Mariana Pauzeiro.
Denuncie! Não se cale diante da intolerância
Se você for vítima de intolerância religiosa ou presenciar qualquer tipo de discriminação, denuncie! O silêncio fortalece a opressão, mas a denúncia é um passo essencial para garantir justiça e respeito.
Defensoria Pública: (21) 3658-9741
O evento no Ilé À?? ?balúwáiyé Jagun reforça que a luta contra o racismo e a intolerância religiosa é diária e precisa do compromisso de todos. Só através da união e do fortalecimento de políticas públicas é possível garantir um futuro mais justo e igualitário.
Por Maicon Salles
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