Defensoria Pública realiza reunião no Ilé Àse Obalúwáiyé Jagun para fortalecer políticas de igualdade racial e respeito às religiões de Matriz Africana

Na tarde desta terça-feira (19), o Ilé Àṣẹ Ọbalúwáiyé Jagun foi sede de uma importante reunião promovida pela Defensoria Pública, reunindo lideranças e representantes de diversas instituições para debater políticas públicas voltadas para a igualdade racial e o combate à intolerância contra religiões de Matriz Africana.

Defensoria Pública realiza reunião no Ilé Àse Obalúwáiyé Jagun para fortalecer políticas de igualdade racial e respeito às religiões de Matriz Africana

O encontro contou com a presença da Defensora Pública, Dra. Mariana Pauzeiro, e de representantes da Secretaria dos Direitos Humanos, NAVIR (Núcleo de Atendimento às Vítimas de Intolerância Religiosa de Duque de Caxias), DEMPPIRD (Departamento Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e Direitos Humanos Individuais, Coletivos e Difusos LGBTQIA+), além da SEMASC (Secretaria de Assistência Social e Cidadania de Belford Roxo).

Fortalecendo a luta contra a intolerância religiosa

A reunião destacou a necessidade urgente de ampliar o combate ao racismo estrutural e às violências sofridas por praticantes das religiões de Matriz Africana. Infelizmente, o Brasil ainda registra inúmeros casos de discriminação, ataques a terreiros e perseguição a fiéis, reflexos de um passado colonial que precisa ser superado com ações concretas.

Durante o encontro, foram discutidas estratégias para garantir que as vítimas de intolerância religiosa tenham acesso a apoio jurídico e psicológico, além de reforçar a importância da denúncia como ferramenta de resistência. A Defensoria Pública enfatizou que combater a discriminação é uma responsabilidade coletiva e que a impunidade só fortalece os agressores.

O papel do poder público e da sociedade civil

A presença de diferentes órgãos e lideranças no evento reforça o compromisso do poder público em criar políticas que protejam o direito à liberdade religiosa e promovam a equidade racial. Além disso, foi destacado o papel essencial das comunidades religiosas e da sociedade civil na construção de um ambiente onde o respeito e a diversidade sejam prioridades.

“É fundamental que todas as esferas da sociedade estejam alinhadas no combate à intolerância e ao racismo. Precisamos garantir que as vítimas tenham segurança para denunciar e que os agressores sejam responsabilizados”, afirmou a Defensora Pública Dra. Mariana Pauzeiro.

Denuncie! Não se cale diante da intolerância

Se você for vítima de intolerância religiosa ou presenciar qualquer tipo de discriminação, denuncie! O silêncio fortalece a opressão, mas a denúncia é um passo essencial para garantir justiça e respeito.

Defensoria Pública: (21) 3658-9741

O evento no Ilé À?? ?balúwáiyé Jagun reforça que a luta contra o racismo e a intolerância religiosa é diária e precisa do compromisso de todos. Só através da união e do fortalecimento de políticas públicas é possível garantir um futuro mais justo e igualitário.

 Por Maicon Salles

Por Ultima Hora em 20/03/2025
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