Déficit zero versus investimentos sociais

Por Filinto Branco

A impossibilidade de zerar o déficit fiscal em 2024 é uma questão que envolve diversos fatores, como a arrecadação de receitas, os gastos públicos, o cenário externo e a negociação política.?Existe uma tensão entre aqueles que defendem uma disciplina fiscal e aqueles que desejam a expansão econômica e social, mesmo que as custas de quebra das contas públicas, com o consequente aumento da inflação.  

O governo enfrenta dificuldades para cumprir a meta de déficit zero, que depende de medidas que ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso e que podem sofrer alterações.  

As declarações do presidente Lula antecipando que não vai cumprir a meta de déficit zero, em nada contribuiram para o avanço da nossa economia. Os mercados reagiram com queda na bolsa e aumento do dólar, além de deixar o ministro Haddad numa saia justa difícil de contornar. Aliás o presidente Lula tem cometido algumas gafes e declarações polêmicas que geraram críticas e repercussão negativa.?Essas gafes podem ter impacto na imagem e na credibilidade do presidente, tanto no cenário doméstico quanto no internacional. 

a impossibilidade de zerar o déficit fiscal em 2024 é um problema que pode ter consequências negativas para a economia e a política do país. 

A crise provocada pelas guerras no mundo também tem impacto na política econômica do Brasil. 

Além disso, as guerras afetam a estabilidade política e econômica global, o que pode gerar incertezas e riscos para o comércio exterior, os investimentos e o crescimento do Brasil. 

Portanto, a crise provocada pelas guerras no mundo é um fator que deve ser levado em conta na análise da política econômica do Brasil, pois pode afetar tanto as contas públicas quanto as relações comerciais e financeiras do país com o resto do mundo 

Em resumo, o debate sobre o déficit zero no Brasil é um exemplo claro da dinâmica entre política econômica e realidade fiscal, onde a busca por um equilíbrio entre responsabilidade fiscal e desenvolvimento econômico continua a ser um ponto central de discussão e negociação política. 

Por hoje é só. Até a próxima semana e somos todos tricolores.