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O maior festival de música do Brasil está de volta à Cidade do Rock, mas nem tudo são flores. Enquanto milhares de fãs se preparam para dias de shows, moradores e artistas levantam questionamentos sobre o impacto do evento.
O Rock in Rio, que terá início nesta sexta-feira, tem gerado debates acalorados na cidade. De um lado, a promessa de entretenimento e movimentação econômica. Do outro, críticas à organização e ao apoio dado pela prefeitura.
Um dos pontos mais polêmicos é a restrição de acesso aos bairros próximos ao evento. Moradores sem o adesivo oficial não podem circular livremente, o que tem causado transtornos e revolta. "É uma segregação absurda", afirma um morador da Barra da Tijuca.
O trânsito na região também preocupa. Com o fechamento de vias importantes, como a Avenida Abelardo Bueno, o deslocamento de quem não vai ao festival fica comprometido. A Transolímpica, rota alternativa, já apresenta congestionamentos.
Artistas nacionais também demonstram insatisfação. O cantor Supla, ícone do rock brasileiro, revelou não ter sido convidado para esta edição. "É uma indiferença com os artistas que ajudaram a construir a cena do rock no país", comentou um crítico musical.
A presença de atrações que fogem à proposta original do festival é outro ponto de discussão. A inclusão de DJs e artistas pop tem dividido opiniões entre os puristas do rock.
Uma nova polêmica surgiu com a instalação de banheiros "todes" no evento. O vereador Felipe Michel criticou duramente a iniciativa, chamando-a de "vergonha" e "fim dos tempos".
Apesar das controvérsias, a organização do Rock in Rio mantém o discurso de que o festival traz benefícios para a cidade, gerando empregos e projetando o Rio de Janeiro internacionalmente.
O debate sobre o Rock in Rio 2024 está longe de terminar. Enquanto os acordes ecoam pela Cidade do Rock, fica a reflexão: até que ponto um evento privado pode impactar a vida de toda uma cidade?
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