Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
DA REDAÇÃO - Não é só a confusão causada pela postura negacionista do governo com o presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro (Sem partido) à frente destilando mentiras e desinformação que atrapalha a conscientização da população brasileira e do carioca em particular acerca das melhores formas de se proteger do covid-19.
Quando um prefeito anuncia o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras para novembro, afirma que vai ter réveillon, carnaval e etc, automaticamente é criado no subconsciente da população uma sensação de relaxamento natural mesmo para quem toma os devidos cuidados.
Já quando se trata dos negacionistas, seja por ignorância, paranoia, religião, ideologia, desinformação, egoísmo, crença em falsos tratamentos, o quadro é ainda mais grave e existe uma variedade de motivos por trás dos casos que todo dia chegam a hospitais e cemitérios.
Com quase 70% da população não completamente imunizada contra o novo coronavírus no Brasil e com o surto da variante Delta da Covid-19, o país pode ter uma perpetuação da pandemia.
“São as pessoas que se recusam a se vacinar e, com isso, expõem a si mesmas e à sociedade a um risco que poderia ser evitado. Elas lotam as UTIs e desesperam os médicos”, diz a reportagem.
O epicentro da variante Delta é no Rio de Janeiro. Ana Helena Barbosa da Silva, coordenadora médica da Terapia Intensiva do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, a maior UTI de Covid-19 do Brasil, no Rio, afirmou que 70% dos internados têm menos de 60 anos e a maioria não foi vacinada. A cepa em ascensão é cerca de 60% mais transmissível.
“É muito desgastante. A gente não aguenta mais ver gente morrer. Estamos exaustos. A Covid-19 pode ser controlada com vacinas. E há quem se recuse a ser imunizado, essas pessoas prolongam a pandemia, perpetuam a desgraça”, destacou.
Na semana passada, o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, disse que 95% dos internados no município são pessoas que não se vacinaram e apenas cerca de 5% dos internados tomaram ao menos a primeira dose. (Do jornal o Globo e Brasil247)
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!