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O deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) foi detido pela Polícia Militar durante um protesto na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O incidente, que ocorreu em 20 de setembro de 2024, levantou sérias questões sobre os limites da liberdade de expressão e o uso da força policial em manifestações estudantis.
Como diz o ditado, "quem semeia vento, colhe tempestade", e a situação na UERJ parece ter chegado a um ponto crítico após 56 dias de ocupação estudantil. Os alunos, protestando contra mudanças nas regras de concessão de bolsas e auxílios, se viram frente a frente com uma ordem judicial de desocupação e uma força policial pronta para cumpri-la.
Glauber Braga, conhecido por sua postura combativa, estava no local tentando mediar a situação quando foi surpreendido pela ação policial. "A polícia chegou como um elefante numa loja de cristais", comentou um estudante que preferiu não se identificar, ilustrando a desproporcionalidade da ação.
O deputado, junto com dois estudantes e um jornalista, foi levado à delegacia, numa cena que fez muitos se perguntarem: "Onde foi parar o direito de protestar?". A detenção de um parlamentar em exercício do mandato levantou ainda mais questionamentos sobre os limites da imunidade parlamentar.
"É de cortar o coração ver a educação sendo tratada a golpes de cassetete", lamentou Braga após sua liberação, numa frase que poderia muito bem ser o título de um documentário sobre o dia fatídico.
A reitoria da UERJ, pega entre a cruz e a espada, tentou uma abordagem mais diplomática antes de recorrer à força. "Tentamos dialogar, mas parece que estávamos falando com paredes", disse um representante da universidade, evidenciando a frustração de ambos os lados.
O PSOL, partido de Braga, não tardou em se manifestar, condenando o que chamou de "espetacularização da força" e comparando a ação ao "autoritarismo característico" do governo estadual. "É como se estivéssemos voltando no tempo", comentou um membro do partido, fazendo alusão a períodos sombrios da história brasileira.
Enquanto isso, nas redes sociais, a hashtag #LiberdadeParaGlauber se espalhava como fogo em palha seca, mostrando que, no mundo digital, a indignação viaja na velocidade da luz.
À medida que a poeira baixa, fica a pergunta: o que esse episódio diz sobre o estado da democracia brasileira? Como diria o sábio, "pela fruta se conhece a árvore", e os frutos desse dia deixaram um gosto amargo na boca de muitos que acreditam na liberdade de expressão e no direito ao protesto pacífico.
No fim, Glauber Braga foi liberado, mas o debate sobre os limites entre ordem pública e liberdade de manifestação está longe de terminar. Como diz outro ditado popular, "depois da tempestade vem a bonança", mas para muitos, a tempestade na UERJ pode ser apenas o prenúncio de debates mais acalorados sobre o futuro da educação e da democracia no Brasil.
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