Assine nossa newsletter e fique por dentro de tudo que rola na sua região.
O Campo de Golfe Olímpico, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, é palco nesta semana do prestigiado 70º ECP Brasil Open de Golfe, evento que reafirma a vocação da cidade para sediar competições esportivas de classe mundial. Em entrevista exclusiva, o Deputado Federal General Pazuello compartilhou suas impressões sobre o torneio e discutiu a atuação da Frente Parlamentar de Petróleo, Gás e Energia (FREP), da qual é presidente. A cmpetição atrai golfistas de diversas nacionalidades e serve como um importante ponto de encontro para líderes do setor esportivo e empresarial.
Pazuello enfatizou o significado do evento para a cidade: "O Golf Olímpico é um evento, meu irmão. Estar aqui hoje já é um evento. Desde que na Olimpíada foi produzido esse espetacular lugar, está sendo muito bem aproveitado." O deputado ressaltou que a realização do torneio no Campo Olímpico demonstra o sucesso do legado deixado pelos Jogos de 2016, afirmando: "O Rio de Janeiro é o lugar dos eventos, é o lugar dos esportes. Por que não? É a Cidade Olímpica." Esta declaração sublinha a importância da infraestrutura olímpica para a economia e o turismo da cidade, mostrando como investimentos em esportes podem gerar benefícios de longo prazo, como o aumento do fluxo turístico e a geração de empregos diretos e indiretos.
Pazuello explicou que a frente parlamentar, criada em setembro de 2023, conta com 210 deputados signatários. "É preciso compreender que o setor do petróleo, gás e energia, com a transição energética, é o maior setor de PIB do país, maior do que o Agro, e não tem uma representação política à altura na Câmara dos Deputados," argumentou o parlamentar. Ele destacou que a FREP foi criada para preencher essa lacuna, englobando todas as atividades do setor e atendendo suas demandas de forma mais eficiente. A FREP atua como um canal de comunicação entre o setor energético e o poder legislativo, buscando promover políticas públicas que incentivem o desenvolvimento sustentável e a segurança energética do país.
O deputado enfatizou o trabalho da FREP na criação de políticas públicas para colocar o Rio de Janeiro e o Brasil na vanguarda tanto na condução do petróleo e gás quanto nas energias renováveis. "A transição energética ela já ocorreu no nosso país na parte macro. Precisamos agora aproveitar mais gás, mais eólica, mais solar, mais hidrogênio, mais combustíveis e biocombustíveis," afirmou Pazuello, ressaltando a capacidade tecnológica do Brasil nessas áreas. Ele mencionou o potencial do país em liderar a exportação de energia limpa, aproveitando sua experiência com o Proálcool e outras tecnologias de energia renovável. O Brasil possui um grande potencial para se tornar um exportador de energia limpa, aproveitando seus recursos naturais abundantes e sua expertise em tecnologias como a produção de etanol e a geração de energia hidrelétrica.
Um ponto importante abordado na entrevista foi a criação do Instituto do Petróleo, Gás e Energia (IPG), uma entidade privada que atua como ponte entre o setor e a frente parlamentar. Pazuello esclareceu que o IPG, fundado há cerca de 8 meses, reúne empresas associadas do setor para discutir e organizar demandas que são posteriormente apresentadas à FREP. "O setor se organiza, ele participa do Instituto, ele se associa. Obviamente as demandas são discutidas neste setor com os conselheiros, com os fundadores, com a diretoria, e as demandas organizadas, as concordâncias do setor, elas chegam para nós deputados na frente como documentação de apoio," explicou o deputado. O IPG funciona como um think tank, promovendo estudos e debates sobre temas relevantes para o setor energético, como a regulamentação do mercado de gás natural, o desenvolvimento de novas tecnologias de exploração de petróleo e gás, e a promoção de energias renováveis.
Pazuello fez questão de esclarecer a distinção entre a FREP e o IPG: "Não pode confundir. O Instituto não tem deputados. Tem deputados quem tem deputados é a frente parlamentar. O Instituto tem associados, tem empresas associadas do setor que tramita ali as ideias e as demandas." Ele ressaltou a importância dessa estrutura para garantir que as demandas do setor sejam adequadamente discutidas e alinhadas antes de chegarem aos parlamentares. Essa separação garante que a FREP mantenha sua independência e possa analisar as demandas do setor de forma imparcial, buscando o melhor interesse para o país.
A realização do 70º ECP Brasil Open de Golfe no Campo Olímpico, combinada com as discussões sobre o futuro energético do país, ilustra como o Rio de Janeiro continua a ser um ponto de convergência para esportes, negócios e inovação. O evento não apenas promove o golfe e o turismo na cidade, mas também serve como plataforma para debates importantes sobre o desenvolvimento econômico e sustentável do Brasil. A presença de empresas do setor energético no evento também demonstra o interesse em investir no país e aproveitar as oportunidades que o mercado brasileiro oferece.
Por Robson Talber @robsontalber
Reporter Oscar Muller @oscarmulleroficial
Nenhum comentário. Seja o primeiro a comentar!