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O deputado estadual Tande Vieira (PP) denunciou, durante a sessão plenária, desta terça-feira (18/04), na Alerj, a falta de transparência da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) sobre o vazamento que ocorreu, no início de março, na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende. Segundo o deputado, a INB alega que comunicou o vazamento à Comissão Nacional de Energia Nuclear, mas o fato somente se tornou público no final de março, após ser divulgado em um blog jornalístico.
Durante o seu pronunciamento, Tande citou ainda o vazamento de 90 litros de água contaminada da Usina de Angra 1, em setembro de 2022. A ocorrência, que provocou a contaminação da Baía, foi divulgada pela Eletronuclear somente no dia 30 de janeiro deste ano.
¨Ninguém é contra a energia nuclear, mas é preciso tratar os fatos com mais responsabilidade. Eu não estou disposto a morar com meus filhos num lugar em que a gente fica sujeito que o técnico de uma empresa decida ou não se podemos ficar ou não sabendo quando acontece um fato dessa gravidade, e se foi contaminante ou não para a população. Esse não é um caso isolado: aconteceu em Angra dos Reis e, agora, em Resende, e me parece que é uma prática de falta de transparência do nosso sistema nuclear, que não pode continuar assim¨, ressaltou Tande Vieira.
O deputado sugeriu que as Comissões de Saúde, de Meio Ambiente e de Minas e Energia da Alerj se reúnam para buscar as soluções e as medidas necessárias para responsabilização dos envolvidos e prevenção de futuros casos.
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