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O Brasil tem a 4ª pior taxa de desemprego entre as principais economias do mundo. Apesar da queda recente, o país tem uma taxa de 13,2% de desemprego. Apenas Costa Rica, Espanha e Grécia registraram índice pior que o brasileiro.
Na Costa Rica, a porcentagem é de 15,2%; na Espanha, 14,6%; e na Grécia, 13,8%. Os dados são de agosto desse ano e foram compilados pela agência de classificação de risco Austin Rating. Os dados são de 40 países que divulgaram as taxas oficiais no 3º trimestre.
Dos países que compõem o G20, somente 3 não divulgaram os números oficiais: África do Sul, Arábia Saudita e Argentina.
“Essa é uma fotografia clara de quanto o Brasil está perdendo na geração de emprego. Entre esses 44 países estão concorrentes diretos e outros emergentes como Cingapura, Coreia e México. Nestes países, a taxa de desemprego chega a 4%, 5%, no máximo”, afirma o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.
No conjunto de países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), a taxa de desemprego caiu para 5,8% em setembro. Agora, está 0,5 ponto percentual acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro do ano passado, (5,3%).
Na zona do euro, por sua vez, a taxa ficou em 7,4% em setembro e retornou ao patamar pré-pandemia. Nos Estados Unidos, o desemprego recuou para 4,8%. No mês anterior, era de 5,2%.
“Em 2021, se esperava uma retomada e uma perspectiva melhor, mas o que a gente vê é que, infelizmente, o Brasil cresce numa média muito menor que a dos países emergentes e também da média global”, diz Agostini.
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