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Na semana em que se é comemorado o Dia Mundial da Água, o Sindicato dos Trabalhadores de Saneamento Básico e Meio Ambiente do Rio de Janeiro (SINTSAMA), prepara uma série de atos para chamar a atenção da importância de se preservar esse recurso natural. De acordo com Vitor Duque, presidente do sindicato, essa será uma semana de fundamental importância para que a população tome consciência da real situação em que se encontra o abastecimento de água no Rio de Janeiro.
- No dia 19, às 14h, estaremos na porta da Assembleia Legislativa em um ato contra a abertura de capital da Cedae, que reunirá entidades de luta em defesa da água como direito de todos. Já no dia 20, a concentração será em frente a sede da concessionária Água do Rio, responsável por boa parte do abastecimento, às 16h, onde representantes de movimentos sociais irão cobrar o aumento das tarifas e constantes falta d'água nos bairro.
Por fim, no dia 21, entregaremos aos representantes da Frente Parlamentar em Defesa de uma CEDAE Pública, documento elaborado pelo sindicato e por entidades onde estamos cobrando a criação dos Conselhos de Saneamento contra a privatização da água e em defesa da tarifa social e tarifa zero; pois enquanto falta água em diversos bairros, o lucro da empresa só faz subir - disse.
Vitor lembra ainda que já encaminhou para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), documento que alerta para o enorme risco para a população do Rio de Janeiro caso ocorra a abertura de capital da Cedae. Para ele, não se trata apenas de questões financeiras, mas sim de uma real ameaça ao acesso a uma água de qualidade para os milhões de consumidores.
- A privatização parcial já trouxe enormes consequências negativas, como o desabastecimento e aumento abusivo de tarifas; e a abertura de capital com certeza irá agravar muito mais esse e outros problemas, como por exemplo da possibilidade de toda a estrutura da Cedae cair nas mãos do setor privado, inclusive da imprescindível Estação de Tratamento do Guandu. Vamos continuar atuando para evitar que esse crime da privatização seja agravado pela pela insensatez e ganância - explicou.
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